quarta-feira, 11 de julho de 2012

Modéstia desde a infância!


“Ensina uma criança no caminho que ela deve seguir”


POR QUE ESTE SENSO DE MODÉSTIA ESTÁ AUSENTE EM TANTAS MULHERES? 

Elas o perderam. Isso ocorre frequentemente na infância, quando as mães fazem com que suas crianças considerem normal o uso de vestes curtas.

Este senso de culpa ou de vergonha é perceptível, mas em menor grau, no que diz respeito aos outros pecados. Quando uma criança diz sua primeira mentira, ela cora. Após sua centésima mentira, não acontece nada. Assim também, quando uma menina aparece em público pela primeira vez com vestes imodestas, ela experimenta o sentimento de vergonha; o senso de modéstia ainda está presente. Após aparições repetidas este senso de vergonha rapidamente vai embora. Mas Deus plantou este senso de modéstia no coração de cada mulher.

Esta perda feminina do senso de modéstia é indicada por Pio XII, que diz: “Quantas jovens há que não vêem nenhuma má ação ao seguirem certos estilos vergonhosos, como se fossem ovelhas. Elas certamente corariam se pudessem adivinhar à impressão que causam e os sentimentos que produzem naqueles que as vêem (17 de julho de 1954).”

OS PAIS PARTILHAM A CULPA POR ESTE ESTADO TÃO TRISTE DAS COISAS? 

Sim, e muito. Basta uma moça se vestir modestamente para que suas ridículas mães venham desencorajá-las, e até mesmo impedi-las. Leve em consideração as SÉRIAS ADMOESTAÇÕES do Papa Pio XII: “Ó mães cristãs (e pais), se soubésseis o futuro de aflição e de perigo, de vergonha mal-contida, que vós preparais para os vossos filhos e filhas ao os acostumarem de modo imprudente a viverem parcamente vestidos e fazendo-os perder o senso de modéstia, teríeis vergonha de vós mesmos e do mal dado àqueles pequenos que o Céu confiou aos vossos cuidados para serem instruídos na dignidade e na cultura Cristãs”.

Este aviso deveria fazer com que os pais considerassem mesmo as modas infantis: roupas que com dificuldade cobrem as fraudas e que têm somente alças e não mangas, vestidinhos para meninas que deixam a frauda completamente exposta e peças que não cobrem absolutamente nada das pernas.
 
A Bíblia nos ensina: “Ensina uma criança no caminho que ela deve seguir”. É de impressionar que essas crianças, com o passar do tempo, seguindo estes caminhos vergonhosos, tenham perdido o senso de modéstia? A partir das modas infantis semi-nuas, o vagalhão da imodéstia engoliu todas as faixas etárias de ambos os sexos até o mais alto grau de nudez.

Considere também a culpabilidade dos pais que, não querendo serem taxados de antiquados, fogem da autoridade que Deus lhes conferiu e permitem que suas filhas e filhos vistam roupas imodestas ou calças transexuais (do sexo oposto),dizendo: “É apenas um capricho de adolescentes. Todo mundo usa! Não tem qualquer perigo!”. 

O feminismo fez incursões trágicas ao minar a legítima autoridade do pai em casa, desvirtuando seu instinto natural de proteger e salvaguardar a modéstia e a pureza das mulheres da casa. Tal característica, dada a ele por Deus, é ridicularizada como patriarcal e chauvinista. Assim, auxilia-se Satan a expor as mulheres e moças às luxúrias e paixões dos apetites mundanos da moda, sem que tenham alguém que possa defender a honra delas! Muitos pais zelosos foram reduzidos ao silêncio por esposas e filhas moldadas pela moda, quando se opuseram às suas vestes imodestas. Infelizmente, a busca que têm pela “paz doméstica” não é caridade, mas covardia! Equivale a um abandono de seus deveres de serem protetores da inocência e da virtude, como Cristo o é.

EXISTEM OUTRAS VIAS DE CORRUPÇÃO PELAS QUAIS NOSSAS CRIANÇAS PERDEM SEU SENSO DE MODÉSTIA? 

SIM! Uma das formas de corrupção mais sutis e insidiosas à qual nossas crianças estão expostas são as bonecas anatomicamente corretas. As bonecas da moda são especialmente ofensivas. O surgimento do plástico revolucionou a habilidade dos fabricantes de criar bonecas muito semelhantes à vida real. Infelizmente, a modéstia foi a última das coisas a ser considerada. Sem refletir, muitos pais tolos fizeram filas para assegurar que suas filhas tivessem as bonecas mais novas e “melhores”. As muito populares bonecas da moda foram, entretanto, um instrumento excepcionalmente eficaz pelo qual o demônio deu às meninas imagens de mulheres nuas para brincarem, sem mencionar a curiosidade que isso fez surgir nos garotos, semeando as sementes da concupiscência em seus corações. Quando as crianças brincam, elas imitam a vida, preparando-se para a fase adulta. O primeiro impulso de uma criança é despir uma boneca. Quando é que os pais dariam a suas crianças um livro com figuras de mulheres nuas para olharem? E ainda os pais não têm nenhuma náusea de dar às suas crianças uma pequena mulher de plástico nua para tocar, olhar e trabalhar a fantasia! Deveríamos corar ao vermos estes brinquedos se propagando sem controle!

Para chegar ao cúmulo, as roupas imodestas que essas bonecas vestem encorajam nossas filhas a vesti-las. As vestes glamorosas se tornam um padrão de beleza para nossas inocentes crianças desde uma idade impressionante. A honestidade deve considerar o tipo de afirmação que essas bonecas fazem às nossas crianças. A boneca é sempre “legal”, “no último estilo” e diz: “Você não quer ser assim também?”. Mas que esquema oportunamente diabólico! Deste modo, nossa cegueira ou nossa inocência em buscar uma diversão a elas se torna uma fonte de duplo escândalo!

HÁ ALGUM MODO DE CORRIGIR ESTA SITUAÇÃO?


Sim! Não compre bonecas feitas com um corpo anatomicamente correto! Há muitas bonecas aceitáveis e disponíveis com um corpo feito de pano e cabeça, pés e mãos feitos de plástico.

O QUE FAZER SE SUA CRIANÇA JÁ POSSUI ESSE TIPO OFENSIVO DE BONECAS?

Use esta oportunidade para dar à sua criança uma lição de modéstia. Faça-a ajudá-la a colar permanentemente ou a costurar na boneca, roupas modestas. Modifique ou remova peças imodestas do guarda-roupa desta boneca. Lembre-se: você estará exercendo sua autoridade paternal, dada por Deus, ao fazer isto. Deus lhe dará as graças necessárias para permanecer forte e agir com tato ao implementar e sustentar sua posição!

COMO AS MULHERES QUE PERDERAM O SENSO DE MODÉSTIA DEVEM FAZER PARA JULGAR UM VESTIDO MODESTO DE UM IMODESTO?

Elas não o podem fazer sem ajuda. Elas criaram uma consciência errônea, ou uma consciência que é relaxada ou perplexa. O senso de modéstia era para elas o que um compasso é para um marinheiro nos mares. Tendo perdido este compasso dado por Deus, devem procurar outro para dirigirem sua direção e, tanto quanto possível, restaurar esta vergonha que nós chamamos senso de modéstia. Elas devem seguir padrões definidos de vestidos modestos estabelecidos por uma autoridade competente.

UM COMPASSO OU GUIA SEGURO NÃO É UMA QUESTÃO DE COSTUME SEM PADRÕES RESTRITIVOS?

Há lideres Católicos que ensinam que “a modéstia no vestir é uma questão de costume e de convenção”. Tal ensinamento é falso, pois ignora a suprema autoridade da Igreja, investindo essa autoridade na sociedade humana falível. Isso leva a todo tipo de conclusões absurdas.

Se o costume tornasse a nudez pública uma virtude, por que Deus achou necessário, no Paraíso, mudar os trajes de Adão e Eva por vestes feitas por Ele, a fim de cobrir a vergonha deles após a queda? O costume pode somente indicar logicamente que uma desonestidade pública virou hábito.
A opinião que permite ao costume decidir a questão da moralidade é refutada por Pio XII em uma frase curta: “Há sempre uma norma absoluta a ser preservada na modéstia do vestir” (8 de novembro de 1957). O costume dá pouca atenção a normas absolutas, mas é fruto de outro falso princípio: “A maioria nunca pode estar errada”. Dizer que “a modéstia é uma questão de costumes” é tão falso quanto dizer que “a honestidade é uma questão de costumes”.

O pecado é tão imundo e perigoso hoje quanto ele sempre foi. Não desculpa simplificações no vestir com a justificativa de que todo mundo o faz. O mal nunca deve ser feito, mesmo que todos o façam. Não se pode dizer que está tudo bem se vestir imodestamente só por que se vestir modestamente é fora de moda. É Deus, e não o povo, que declara o que é certo ou errado. Deus, a Igreja e Seu Vigário são retos, mesmo que todo o mundo afirme que estão errados! A miséria do mundo é devida a esta auto-suficiência que coloca nosso prazer, nosso orgulho e nossa conveniência à frente da Vontade de Deus.

O QUE DIZER DAQUELES QUE AFIRMAM QUE “O COSTUME NÃO NOS AFETA”?

O Papa Pio XII, novamente, chama esta aplicação deste antigo princípio à modéstia de “o mais insidioso dos sofismas”. Ela chama a atenção para o fato de que alguns o usam “para rotular como antiquada a revolta das pessoas honestas contra modas que são muito atrevidas” (8 de novembro de 1957).
Visões costumeiras podem nem sempre deixar marcas no conhecimento de alguém. Nove olhadas superficiais para uma mulher mal-vestida podem não terminar por despertar seriamente a concupiscência da carne, enquanto que a décima pode se revelar fatal para a alma. A concupiscência pode frequentemente permanecer dormente, mas nunca morre em um homem normal.
 
Há outra consideração importante a fazer. Todo olhar consciente dispara uma imagem na imaginação. Esta figura, de uma mulher indecente, pode sair rapidamente da memória. Então, inesperadamente, talvez cinco ou dez anos depois, ela emerge do fundo da mente e projeta a si mesma na consciência de sua vítima, para atormentá-la contra a pureza.

Essas lições oportunas dos mestres espirituais são desconhecidas ou ignoradas pelos mundanos. De outro modo não teriam como usar desculpas do tipo: “O que é costumeiro não nos afeta”.

AS MULHERES PODEM SEGUIR COM SEGURANÇA O SLOGAN: “PODE-SE SEGUIR AS MODAS EXISTENTES SE OS EXTREMOS SÃO EVITADOS”?

Este é outro sofisma, que não possui fundamento sólido em Teologia. Ela representa um compromisso açucarado. Sendo um termo relativo, “extremo” pode ser moldado para significar quase qualquer coisa que alguém queira, segundo sua conveniência. Alguém poderia sustentar muito bem este erro: “Pecado não é pecado até que vá para os extremos”.

PORVENTURA SERIA TÃO RUIM USAR ESSE TIPO DE VESTUÁRIO, TAIS COMO SHORTS OU VESTIDOS SEM ALÇAS, QUANDO “TODOS FAZEM ISTO”?

Primeiramente, não é verdade dizer que “Todo mundo o faz”. É uma grande exageração. Muitas mulheres modestas ainda “ousam ser diferentes” da “multidão”.
Agora, ainda que isso fosse verdade, é baseado em outro sofisma. O pecado permanece pecado ainda que uma só pessoa dentre milhões evite o mal. Os números não nos dão à salvação. A única coisa que conta é como Deus julga a modéstia ou imodéstia do vestuário de alguém.

NÃO HÁ MUITAS PESSOAS QUE CONDENAM UM PADRÃO DEFINIDO DE MODÉSTIA NO VESTIR?

Naturalmente, assim como um homem de negócios desleal condena uma lei honesta. Uma sociedade que destruiu os padrões tradicionais de modéstia no vestir com dificuldade tomaria esforços para reimplantá-los. Mesmo Católicos liberais se opõe a padrões específicos de modéstia no vestir. Isto em consequência de que o Liberalismo procura uma falsa liberdade em relação às leis, às regras, às regulamentações e a todo tipo de restrições.

No entretanto, queiram as pessoas admitir ou não, todas as suas vidas são reguladas por padrões de uma forma ou outra. Há padrões para sapatos, padrões para pesos. Temos cores padronizadas e tamanhos, padrões de qualidade e mesmo padrões de tempo que nos são impostos pelo sol. Temos padrões de maneiras e de modos de agir que nos influenciam até mesmo nos mínimos detalhes.

A cada passo somos confrontados com padrões. As pessoas aceitam isso sem questionarem, até o ponto, por vezes, de chegarem à escravidão e ao absurdo. Porventura somente a virtude da modéstia deveria ser privada de ser regulada e protegida por padrões? Se estamos prontos para aceitar o que quer que as autoridades seculares nos imponham, muito mais devemos nós, Católicos, estar prontos para aceitar “o que quer que Maria Imaculada aprove”, o que é nosso lema de Cruzada.

COMO PODEMOS SABER O QUE MARIA APROVA?

Esta é uma questão muito importante. Muitas mulheres, ou grupos, tentam reduzir a avaliação de modéstia de Maria abaixo do próprio nível de pensamento deles. Eles, sacrilegamente, creem que a Virgem Maria estaria disposta a cortar fora suas mangas, abaixar o corte do colo e comprometer Sua sublime modéstia em favor das modas pagãs ditadas com suas correntes favoráveis ao nudismo. Maria aprova somente o que a Igreja aprova, o que é outro lema de nossa Cruzada.

COMO SABEMOS O QUE A IGREJA APROVA? ELA DEU PADRÕES ESPECÍFICOS A RESPEITO DA MODÉSTIA NO VESTIR?


Sim! A Igreja publicou padrões específicos. Mas eles foram quase completamente ignorados pela nossa imprensa liberal, de modo que não tínhamos condição de determinar completamente a autenticidade dessas publicações até 1965, mais de 35 anos após a publicação delas. Devemos muito ao Padre Jesus M. Cavanna, C.M. (do Colégio Filipino de Roma) por descobri-los no Boletim do Clero Romano, volume de outubro de 1928. O Padre Cavanna graciosamente nos enviou uma tradução do documento contendo os padrões de modéstia (datado de 24 de setembro de 1928), o qual nós publicamos. A descoberta do “elo perdido” nos permite agora publicar uma história completamente autêntica dos Padrões Romanos. Damos aqui somente o mero essencial.

1. Em 15 de agosto de 1928 o Papa Pio XI, na câmara consistorial, “denunciou uma vez mais o perigo (dos vestidos imodestos) os quais, pela sua sugestiva fascinação, ameaçava muitas almas imprudentes”.

2. Em 23 de agosto, somente oito dias depois, o Santo Padre ordenou que a Sagrada Congregação do Concílio publicasse um documento-resposta a todos os Bispos da Itália inaugurando a “Cruzada contra as Modas Imodestas”. Os Bispos deveriam comunicar as injunções específicas desta carta, de modo que fossem aplicadas “em todas as escolas, academias, escolas dominicais e laboratórios dirigidos por mulheres religiosas”, para garantir “a perfeita conformidade de conduta entre todos os institutos de religiosas na diocese”.

3. Para garantir esta “conformidade” Pio XI, em 24 de setembro de 1928, somente um mês depois, ordenou que a Sagrada Congregação dos Religiosos publicasse outra carta a respeito da “Cruzada contra as Modas Imodestas”. Foi nesta carta que os seguintes padrões foram dados: “Nós dizemos que uma veste não pode ser declarada modesta se estiver com o colo abaixo de dois dedos da linha do pescoço, se não cobrir os braços ao menos até os cotovelos, e que escassamente alcance um pouco abaixo dos joelhos. Além do mais, vestidos de material transparente são impróprios”.

MAS ESTAS CARTAS FORAM DIRIGIDAS ÀS DIOCESES DA ITÁLIA. COMO PODEM DOS OBRIGAR FORA DESTE PAÍS?


Elas obrigam em todo o mundo, pois Pio XI estendeu esta Cruzada pela Modéstia a todo o mundo. Por ordem sua, o Sagrado Concílio publicou uma carta especial para todos os Bispos do mundo em 12 de janeiro de 1930. Estas instruções foram essencialmente as mesmas dadas aos Bispos da Itália. Mas elas foram ainda mais adiante. Elas não somente foram dirigidas às Irmãs, escolas e instituições, como na Itália, mas também o foram aos pastores, pais e leigos em geral. Esta carta de 1930 abre-se com estas palavras solenes:

“Assim, este Sagrado Concílio, que vigia sobre a disciplina do clero e do povo, louvando cordialmente as ações dos Veneráveis Bispos, muito enfaticamente os exorta a perseverar nas suas atitudes e a aumentar suas atividades o tanto quanto suas forças o permitem, a fim de que esta perniciosa doença seja definitivamente extirpada da sociedade humana. A fim de atingir o efeito desejado, esta Sagrada Congregação, por ordem do Santo Padre, decretou o seguinte...” (Aqui, as instruções específicas enfatizam, numa linguagem muito séria e em nove decretos, as obrigações dos Bispos, Párocos, Freiras e pais para aplicar as regras da modéstia). É no número 6 que o Santo Padre pede “docilidade ao documento datado de 23 de agosto de 1928”.

Assim sendo, os Padrões Romanos foram implicitamente prescritos para todo o mundo Católico.


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