domingo, 23 de julho de 2017

UM SANTO DIÁLOGO ENTRE SÃO JOÃO BOSCO E SÃO DOMINGOS SÁVIO




UM SANTO DIÁLOGO ENTRE SÃO JOÃO BOSCO E SÃO DOMINGOS SÁVIO
                    (do livro Sonhos de São João Bosco. Céu, inferno e purgatório)



         "Sávio me apresentou um magnífico ramalhete que tinha nas mãos. Nele havia rosas, violetas, girassóis, gencianas, lírios, sempre-vivas e, entre as flores, espigas de trigo. Ofereceu-mo e disse:

         – Observa!

         – Vejo, mas nada entendo – respondi.

         – Dá este ramalhete a teus filhos para que possam oferecê-lo ao Senhor quando chegar o momento; procura que todos o tenham; a ninguém lhe falte nem o deixe tirar. Podes estar certo de que com ele terão o suficiente para ser felizes.

          – Mas, que significa esse ramalhete de flores?

          – Consulta a Teologia; ela te dirá e te dará a explicação.

          – A Teologia, estudei-a eu, mas não saberia como tirar dela o significado do que me apresentas.

          – Pois tens estrita obrigação de saber tudo isso.

          – Vamos, tira-me da minha ansiedade, explica-me tu!

          – Vês estas flores? Representam as virtudes que mais agradam ao Senhor.

          – Quais são?

          – A rosa é símbolo da caridade; a violeta, da humildade; o girassol, da obediência; a genciana, da penitência e da mortificação; as espigas, da comunhão frequente; o lírio indica a bela virtude da qual está escrito: Erunt sicut Angeli Dei in caelo, a castidade. E a sempre-viva significa que todas essas virtudes devem durar sempre, ela simboliza a perseverança.

         – Ora bem, meu caro Sávio: tu, que durante toda a tua vida praticaste todas essas virtudes, diz-me: o que foi que mais te consolou na hora da morte?

         – Que te parece que possa ser? – respondeu Sávio.

         – Foi talvez ter conservado a bela virtude da pureza?

         – Não; não é só isso.

         – Alegrou-te talvez teres a consciência tranquila?

         – Isso é bom, porém não é o melhor.

         – Por acaso teu consolo terá sido a esperança do Paraíso?

         – Também não.

         – Pois então! O haver entesourado muitas boas obras?

         – Não, não!

         – Então, qual foi teu consolo na última hora? – perguntei, entre confuso e suplicante, vendo que não conseguia adivinhar seu pensamento.

         – O que mais me confortou no transe da morte foi a assistência da poderosa e amável Mãe do Salvador. Diz isto a teus filhos: que não se esqueçam de invocá-La em quanto estão em vida."




Um comentário:

  1. Um verdadeiro devoto de Maria, não se perdera! Quem reza, se salva. Quem não reza, se condena![Santo Afonso Maria]

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