Fonte Site Lepanto
“Devemos ter uma devoção toda particular a Maria Santíssima porque:
1. Ela é a Mãe de Deus e também nossa mãe;
2. Ela supera em graças e santidade a todos os anjos e santos;
3. Ela, por sua intercessão, possui o maior valimento diante de Deus.
Ela mesma disse: “Eis que, de agora em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações, porque me fez grandes coisas Aquele que é poderoso, e santo é seu Nome” (Lc 1, 48-49).
O melhor exemplo de culto a Maria Santíssima nos dão os santos, sobretudo a Santa Igreja e, em certo sentido, a própria Santíssima Trindade.
Maria Santíssima é, depois de Jesus Cristo, o mais sublime modelo de todas as virtudes: piedade, pureza, humildade, paciência, fortaleza e sobretudo de ardente amor a Deus e ao próximo. Jesus, morrendo na cruz, nos legou sua Mãe por nossa mãe: “Filho, eis aí tua mãe. Mãe, eis aí teu filho”.
“Um servo de Maria não se perde” (São Bernardo).
Nunca se ouviu dizer que tivesse alguém recorrido a Maria Santíssima, que não houvesse sido atendido.
Uma genuína e sólida devoção a Maria Santíssima é um sinal evidente de predestinação à bem-aventurança eterna.
A verdadeira devoção a Nossa Senhora consiste:
1. em amá-la com ternura filial;
2. em louvá-la com fervor;
3. em invocá-la com confiança;
4. e imitá-la com diligência e perseverança.
Em seu louvor, rezemos pontualmente as “Ave-Marias” ou “Anjo do Senhor”, o terço; e com especial preparação, devoção e entusiasmo, celebremos suas festividades.
De todas as formas de devoção, a que mais agrada a Maria Santíssima é por certo a fiel imitação de suas virtudes. Pela imitação de Maria é que também se conhece ser genuína, e não mero sentimentalismo, a devoção para com Ela.
Segundo S. Luís Maria Grignion de Montfort, exerce a verdadeira devoção a Maria Santíssima quem todas as coisas faz:
a) em Maria, isto é, no espírito e nas disposições que a animavam;
b) com Maria, isto é, com seu auxílio, que ele sempre está invocando;
c) para Maria, isto é, para que Ela de tudo disponha livremente; confiante ele depõe em suas mãos todas as suas obras, merecimentos e sua própria pessoa, a fim de que Ela de tudo isso disponha à vontade para a maior glória de Deus e salvação das almas;
d) Por Maria, isto é, por sua mediação; por sua poderosa intercessão ele pede a Deus todas as graças, e pela mão desta amorosa Mãe ele se encaminha a Deus”.(*)
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(*) Fr. Antônio Wallenstein, O.F.M., Catecismo da Perfeição Cristã, Editora Vozes, Petrópolis, 1956, 3ª edição.
Fonte: Site Lepanto
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