segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Como Padre Pio tratava o grave pecado do aborto

O rigor de São Pio de Pietrelcina diante do pecado de aborto salvava as almas dos pecadores. Ele tinha certeza de que tal pecado não podia ser tratado com banalidade.

Certo dia, na sacristia em frente ao confessionário no qual São Padre Pio atendia os penitentes, esperava pela sua vez um homem chamado Mario Tentori. Enquanto fazia o exame de consciência, ouviu o Padre Pio gritar: “Vai embora, animal, vai embora…!”. As palavras do Santo dirigiam-se a um homem que, apenas havia se ajoelhado, saia de dentro do confessionário humilhado, agitado e confuso.


No dia seguinte, Mario apanhou o comboio para Foggia, para depois voltar a Milão. Sentou-se num compartimento no qual havia um só viajante que começou a observá-lo e parecia ter vontade de iniciar uma conversa. Finalmente, perguntou o viajante : “Ontem não estava em San Giovanni Rotondo para se confessar ao Padre Pio?”

“Sim”, respondeu Tentori.

Retomou o outro: “Nós estávamos sentados no mesmo banco, eu estava antes de si. Eu sou aquele a quem o Padre Pio chamou ‘animal’. Lembra-se?”

“Sim”, disse Mario.

Continuou o companheiro de viagem: “Vocês que estavam perto do confessionário talvez não entendido o motivou o Padre Pio me mandar-me embora. O Padre Pio disse-me: ‘Vai embora, animal, vai embora, porque, de acordo com a tua esposa, abortaste três vezes’. Entendeu? O Padre Pio disse ‘abortaste!’ Dirigiu-se a mim porque a iniciativa da minha esposa abortar partiu de mim.”

E começou um pranto que exprimia – como ele mesmo confessou – dor, vontade de não pecar e a firme determinação de voltar até junto do Padre Pio para receber a absolvição e mudar de vida.

O rigor de São Padre Pio havia salvado a vida de um Pai que, após ter negado a vida a três dos seus filhos, corria o perigo de perder a sua própria alma por toda a eternidade, caso o Padre Pio tivesse banalizado o pecado cometido.

(Trechos extraídos da obra “Il Padre San Pio da Pietralcina, la missione di salvare le anime”, di P. Marcellino Iasenza Niro, Edizioni Padre Pio da Pietralcina, 2004)

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