sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

O dia em que Dom Bosco viu os diabinhos que nos distraem na Missa (uma história impressionante)










"Se quiserem que lhes dê uma explicação deste sonho, ei-la aqui"

Dom Bosco é um santo muito querido , por sua vida exemplar e por nos ajudar a compreender a devoção a Maria Auxiliadora, a amá-la como nossa Mãe; ele também nos ajudou a compreender a importância da Eucaristia e da pureza da alma. A maneira exemplar como ele ajudou os jovens continua sendo um exemplo para o mundo.
Nas memórias biográficas de Dom Bosco são narrados 159 sonhos que o santo teve. No início, Dom Bosco não lhes deu importância. Até perceber que os sonhos estavam começando a se realizar.
Seus sonhos eram sobre muitos temas, quase sempre relacionados à salvação das almas e à vida da Igreja. Nos sonhos,  anunciavam-se eventos futuros.
Eu li o livro “Os sonhos de Dom Bosco” há algum tempo e fiquei muito impressionado. Você deveria lê-lo, é um livro maravilhoso, você certamente pode encontrá-lo em sua livraria católica. 
Eu compartilharei um dos seus sonhos porque nos mostra claramente algo sobre o qual sempre me questiono: “Por que, às vezes, eu fico tão distraído na Missa?”.
Em 28 de novembro de 1861, o santo contou esse sonho aos jovens do Oratório:
“Os sonhos, nós os temos dormindo; portanto, eu estava dormindo. Minha imaginação levou-me à igreja onde estavam reunidos todos os jovens. Começou a Missa, e eis que vi muitos criados vestidos de vermelho e com chifres, isto é, numerosos diabinhos que davam voltas entre os jovens como que oferecendo-lhes seus serviços.
A uns apresentavam uma brincadeira; diante de outros os faziam dançar; a este ofereciam um livro, àquele castanhas assadas. A alguns, um prato de salada ou um recipiente aberto no qual tinham guardado um pedaço de mortadela; a alguns sugeriam a lembrança da cidade natal, a outros sussurravam ao ouvido os lances da última partida do jogo etc.
Alguns eram convidados a tocar o piano, alguns aceitavam o convite; a outros levavam ao compasso da música; ao final, cada jovem tinha seu próprio servente que o convidava a realizar atos alheios à igreja.
Alguns diabinhos estavam também trepados sobre as costas de certos jovens e se entretinham em lhes acariciar e alisar os cabelos com as mãos.
Chegou o momento da Consagração. Ao toque do sino, todos os jovens se ajoelharam, e então desapareceram os diabinhos, com exceção dos que estavam sobre os ombros de suas vítimas. Uns e outros voltaram o rosto para a porta da igreja, sem fazer qualquer ato de adoração.
Terminada a Elevação, eis aqui que volta-se a repetir a cena anterior, reatando os passatempos e voltando a desempenhar cada criado seu papel.
Se quiserem que lhes dê uma explicação deste sonho, ei-la aqui: acredito que nele estão representadas as diversas distrações às que, por sugestão do demônio, cada jovem está exposto na igreja.
Os que não desapareceram no momento da Elevação, simbolizam aos jovens vítimas do pecado. Estes não necessitam que o demônio lhes apresente motivos de distração, porque já lhe pertencem; por isso, o inimigo lhes acaricia, o que quer dizer que suas vítimas são incapazes de fazer oração”.
“Necessitando de especial auxílio, com grande confiança recorro a vós, ó São João Bosco. Preciso não só de graças espirituais, mas também de graças temporais, e principalmente (pequena pausa para pedir a graça que se deseja). Vós, que tivestes tanta devoção a Jesus Sacramentado e a Maria Auxiliadora, e que tanto vos compadecestes das desventuras humanas, alcançai-me de Jesus e de sua celeste Mãe a graça que vos peço, e mais: resignação inteira à vontade de Deus”

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