quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Catecismo Ilustrado - Parte 45 - 7º Mandamento de Deus: Não furtar



Catecismo Ilustrado - Parte 45

Os Mandamentos

7º Mandamento de Deus: Não furtar

1. Por este mandamento, Deus proíbe tomar ou reter injustamente as coisas alheias.

2. Há três espécies de pecados contra este mandamento: 1º tomar os bens alheios contra a vontade do seu dono; 2º reter o alheio injustamente; 3º causar dano ao próximo com malícia e injustiça.

3. Os que tomam injustamente o bem alheio são: os ladrões, os trabalhadores infiéis, os comerciantes sem escrúpulos, os usuários, os litigantes de má fé, e em geral todos os que fazem dano ao próximo.

4. Os filhos que roubam a seus pais pecam contra o 7º mandamento, porque se apoderam dum bem que ainda não lhes pertence.

5. É sempre pecado o apoderar-se dos bens do próximo, mas o pecado é mais ou menos grave conforme o valor do objeto.

6. Há circunstâncias que tornam pecado mortal um roubo pequeno em si, por exemplo, quando um pequeno roubo causa grande prejuízo.

7. Pode-se reter injustamente o bem alheio de vários modos: não pagando as dívidas, não restituindo os depósitos que nos foram confiados, e guardando alguma coisa achada sem se informar de quem seja o seu dono para lhe restituir.

8. Pecam contra este mandamento os que culpavelmente fazem ou causam dano ao próximo.

9. Peca-se contra este mandamento, não só cometendo uma injustiça, mas também participando da injustiça do próximo.

10. Eis aqui os conselhos que dava São João Batista aos que lhe confessavam as suas injustiças: “Por que o machado já está posto à raiz das árvores. Toda a árvore que não dá bom fruto será cortada e lançada no fogo”. As multidões interrogavam-no, dizendo: “Que devemos, pois, nós fazer?” Respondendo, dizia-lhes: “Quem tem duas túnicas, dê uma ao que não tem; e quem tem que comer, faça o mesmo”. Foram também publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: “Mestre, que devemos nós fazer?” Ele respondeu-lhes: “Não exijais nada além do que vós está fixado”. Interrogavam-no também os soldados: “E nós, que faremos?” Respondeu-lhes: “Não façais violência a ninguém, nem denuncieis falsamente, e contentai-vos com o vosso soldo”. Estando o povo na expectativa e pensando todos nos seus corações que talvez João fosse o Cristo, João respondeu, dizendo a todos: “Eu, na verdade, batizo-vos em água, mas virá um mais forte do que eu, a Quem não sou digno de desatar as correias das sandálias; Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo; tomará na Sua mão a pá, limpará Sua eira e recolherá o trigo no Seu celeiro, mas a palha queimá-la-á num fogo inextinguível”.” (Lucas III, 9-18)

Explicação da gravura

11. Vê-se na esquerda, na parte inferior, o velho Tobias pobre e cego, que possuíra grandes bens. Sua mulher trabalhava para o sustentar. Um dia que lhe tinham dado um cabrito, Tobias, ouvindo os gritos do animal, disse: “Tomai conta que não seja fruto de algum roubo.”

12. No alto da gravura vê-se o rei Acab ferido num combate. Este príncipe desejava obter uma vinha pertencente a Naboth, que não a quis vender. Acab então, de acordo com a sua mulher, mais perversa do que ele, mandou assassinar Naboth e apoderou-se da sua vinha. Elias profetizou-lhe da parte de Deus que o seu sangue seria lambido pelos cães no mesmo lugar onde o fora o de Naboth. Acab, estando em guerra com o rei da Síria, foi ferido por uma seta, e o seu sangue lambido pelos cães, como profetizara Elias.

13. Vê-se na parte inferior, à direita, um israelita de nome Achan que, contra a proibição do Senhor, se apropriara, depois da tomada de Jericó, de grande quantidade de rebanhos, duzentos siclos de prata, uma régua de ouro e um manto de púrpura. Achan foi severamente castigado por ordem de Josué; o povo apedrejou-o e queimou-o juntamente com o que ele roubara.

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