P. O que é Missa?
R. Missa é, pois, o sacrifício do corpo e do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, imolado desde o princípio do mundo pelas promessas feitas por Deus e pela fé dos justos, aos quais se aplicavam, antecipadamente, seus frutos.
R. Missa é, pois, o sacrifício do corpo e do sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, imolado desde o princípio do mundo pelas promessas feitas por Deus e pela fé dos justos, aos quais se aplicavam, antecipadamente, seus frutos.
P. Há figuras do santo sacrifício no livro do Gênesis?
R. Sim. No Gênesis encontramos figuras do santo sacrifício, como, por exemplo, as ofertas de Abel, de Abraão e de Melquisedec.
R. Sim. No Gênesis encontramos figuras do santo sacrifício, como, por exemplo, as ofertas de Abel, de Abraão e de Melquisedec.
P. E na lei de Moisés?
R. Encontramos, também, figuras daquele sacrifício na lei de Moisés, como no cordeiro pascal, e na variedade de tantos outros sacrifícios por ele estabelecidos, cujos diferentes objetos convergem para a única imolação de valor infinito, a Missa, anunciada pelos profetas (em especial, profeta Malaquias).
R. Encontramos, também, figuras daquele sacrifício na lei de Moisés, como no cordeiro pascal, e na variedade de tantos outros sacrifícios por ele estabelecidos, cujos diferentes objetos convergem para a única imolação de valor infinito, a Missa, anunciada pelos profetas (em especial, profeta Malaquias).
P. Quando se iniciou o santo sacrifício?
R. Podemos afirmar que aquele santo sacrifício se iniciou na Encarnação do Verbo, passando pelo nascimento de Cristo e pela apresentação no templo.
R. Podemos afirmar que aquele santo sacrifício se iniciou na Encarnação do Verbo, passando pelo nascimento de Cristo e pela apresentação no templo.
P. Quando Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o santo sacrifício?
R. O santo sacrifício foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo na véspera da sua morte, consumado no Calvário de modo cruento, e continuado nos nossos altares para ser, até o fim dos tempos, o único e verdadeiro sacrifício, que pessoalmente nos aplica o preço do sangue divino derramado na cruz, para oferecer perpetuamente Deus (Filho) a Deus (Pai) pelo ministério dos sacerdotes legítimos, a quem Cristo designou este poder.
R. O santo sacrifício foi instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo na véspera da sua morte, consumado no Calvário de modo cruento, e continuado nos nossos altares para ser, até o fim dos tempos, o único e verdadeiro sacrifício, que pessoalmente nos aplica o preço do sangue divino derramado na cruz, para oferecer perpetuamente Deus (Filho) a Deus (Pai) pelo ministério dos sacerdotes legítimos, a quem Cristo designou este poder.
P.Como é oferecido o santo sacrifício do corpo e do sangue de Cristo?
R. Este sacrifício é oferecido sob as espécies de pão e de vinho, que mantém suas aparências como a cor e o sabor. Estas aparências, ou acidentes, permanecem e subsistem mesmo depois que a substância de pão e de vinho se convertem, realmente, no corpo e sangue do nosso Salvador.
R. Este sacrifício é oferecido sob as espécies de pão e de vinho, que mantém suas aparências como a cor e o sabor. Estas aparências, ou acidentes, permanecem e subsistem mesmo depois que a substância de pão e de vinho se convertem, realmente, no corpo e sangue do nosso Salvador.
P. Por que Nosso Senhor Jesus Cristo utilizou o pão e o vinho ao instituir este santo sacrifício?
R. Porque, conforme diz a Escritura, o pão é o fundamento da vida (Ps 103), e o vinho é o símbolo de tudo que encanta e alegra o coração do homem. Assim Nosso Senhor, ao fazer deles a matéria do seu sacrifício, quis nos ensinar a imolar, com ele e nele, a nossa vida e tudo quanto dela nos é grato e querido.
R. Porque, conforme diz a Escritura, o pão é o fundamento da vida (Ps 103), e o vinho é o símbolo de tudo que encanta e alegra o coração do homem. Assim Nosso Senhor, ao fazer deles a matéria do seu sacrifício, quis nos ensinar a imolar, com ele e nele, a nossa vida e tudo quanto dela nos é grato e querido.
P. Poderia haver melhor símbolo para este santo sacrifício?
R. Não. Nenhum outro símbolo seria mais próprio, para nos dar a justa idéia do Deus que se sacrifica, que é o autor dos nossos bens, o conservador do nosso ser, o Senhor da vida e da morte, e o dispensador das nossas alegrias e dos nossos pesares. Assim, nenhum outro sinal poderia inspirar melhor o elevado pensamento da imolação do homem, que deve unir-se a esta vítima, e de pertencer a Nosso Senhor na vida e na morte.
R. Não. Nenhum outro símbolo seria mais próprio, para nos dar a justa idéia do Deus que se sacrifica, que é o autor dos nossos bens, o conservador do nosso ser, o Senhor da vida e da morte, e o dispensador das nossas alegrias e dos nossos pesares. Assim, nenhum outro sinal poderia inspirar melhor o elevado pensamento da imolação do homem, que deve unir-se a esta vítima, e de pertencer a Nosso Senhor na vida e na morte.
P. Que mais nos ensinam o pão e o vinho?
R. Como os alimentos nos foram concedidos por Deus, para o indispensável sustento da nossa vida, ao consagrá-los ao Senhor reconhecemos exteriormente que a Ele pertence nossa existência e que Ele é o dono absoluto dos nossos dias.
R. Como os alimentos nos foram concedidos por Deus, para o indispensável sustento da nossa vida, ao consagrá-los ao Senhor reconhecemos exteriormente que a Ele pertence nossa existência e que Ele é o dono absoluto dos nossos dias.
P. Há na Sagrada Escritura outras referências a ocasiões em que os homens sacrificaram alimentos a Deus, como símbolo da Eucaristia?
R. Sim. Conforme relata a Escritura, Abel oferecia ao Senhor o leite das suas ovelhas; Caím, os frutos da terra; depois do dilúvio, Noé e seus descendentes sacrificavam animais que lhes eram permitido comer; Melquisedec, imagem de Nosso Senhor, oferecia o pão e o vinho, para expressar o reconhecimento dos soldados preservados dos perigos da guerra. Vimos, também, a oferta da flor de farinha, o vinho, o sal e o azeite sendo consumidos no altar judaico, as primeiras colheitas levadas com solenidade ao templo, e Jesus Cristo, em fim, escolher o pão e o vinho como matéria do seu sacrifício, e conservar estas aparências, mesmo depois de ter consumado a misteriosa mudança ( a transubstanciação).
R. Sim. Conforme relata a Escritura, Abel oferecia ao Senhor o leite das suas ovelhas; Caím, os frutos da terra; depois do dilúvio, Noé e seus descendentes sacrificavam animais que lhes eram permitido comer; Melquisedec, imagem de Nosso Senhor, oferecia o pão e o vinho, para expressar o reconhecimento dos soldados preservados dos perigos da guerra. Vimos, também, a oferta da flor de farinha, o vinho, o sal e o azeite sendo consumidos no altar judaico, as primeiras colheitas levadas com solenidade ao templo, e Jesus Cristo, em fim, escolher o pão e o vinho como matéria do seu sacrifício, e conservar estas aparências, mesmo depois de ter consumado a misteriosa mudança ( a transubstanciação).
P. O que é a Eucaristia?
R. A Eucaristia é, ao mesmo tempo, sacrifício enquanto oferecida a Deus, e alimento sacramental enquanto recebida pelo homem, conforme no-lo explica S. Thomas. Portanto, dom de união do homem com Deus, e dos homens entre si. Que mais ditosa imagem deste alimento espiritual e desta união inefável, que é a participação da vítima sob as espécies de pão e de vinho!
R. A Eucaristia é, ao mesmo tempo, sacrifício enquanto oferecida a Deus, e alimento sacramental enquanto recebida pelo homem, conforme no-lo explica S. Thomas. Portanto, dom de união do homem com Deus, e dos homens entre si. Que mais ditosa imagem deste alimento espiritual e desta união inefável, que é a participação da vítima sob as espécies de pão e de vinho!
P. A Missa é o sacrifício da nova lei?
R. A celebração e a consagração da Eucaristia, que normalmente denominamos Missa, é o sacrifício verdadeiro, real e propriamente dito, da nova lei.
R. A celebração e a consagração da Eucaristia, que normalmente denominamos Missa, é o sacrifício verdadeiro, real e propriamente dito, da nova lei.
P. Por que a Missa é sacrifício da nova lei?
R. Porque nela se encontram todas as condições do sacrifício instituído pelo Nosso Salvador, para todo o sempre.
R. Porque nela se encontram todas as condições do sacrifício instituído pelo Nosso Salvador, para todo o sempre.
P. Quais são as condições do sacrifício?
R. No sacrifício feito a Deus há: a oblação, o holocausto, a Eucaristia, a hóstia de propiciação devido ao pecado, e a impetração.
R. No sacrifício feito a Deus há: a oblação, o holocausto, a Eucaristia, a hóstia de propiciação devido ao pecado, e a impetração.
P. O que é oblação?
R. É a oferta de algo sensível, do corpo e sangue de Cristo, sob as espécies de pão e de vinho, que são percebidas pelos nossos sentidos.
R. É a oferta de algo sensível, do corpo e sangue de Cristo, sob as espécies de pão e de vinho, que são percebidas pelos nossos sentidos.
P. A quem é feita a oblação?
R. A oblação da Missa é feita somente a Deus, conforme estabelecido dogmaticamente pela Igreja.
R. A oblação da Missa é feita somente a Deus, conforme estabelecido dogmaticamente pela Igreja.
P. Quem realiza a oblação?
R. A oblação é feita por Jesus Cristo, pontífice supremo, que fala por si mesmo e em seu nome, e por um sacerdote canonicamente ordenado – o padre – que fala em nome de Jesus Cristo, a quem empresta sua voz e o representa, e por toda a Igreja, da qual o sacerdote é o verdadeiro e legítimo embaixador junto a Deus, para oferecer o sacrifício em nome dos fiéis.
R. A oblação é feita por Jesus Cristo, pontífice supremo, que fala por si mesmo e em seu nome, e por um sacerdote canonicamente ordenado – o padre – que fala em nome de Jesus Cristo, a quem empresta sua voz e o representa, e por toda a Igreja, da qual o sacerdote é o verdadeiro e legítimo embaixador junto a Deus, para oferecer o sacrifício em nome dos fiéis.
P. A oblação pode ser feita pelos fiéis?
R. Não. A oblação é oferecida a Deus somente pelo sacerdote, ministro legítimo, que fala na pessoa de Cristo.
R. Não. A oblação é oferecida a Deus somente pelo sacerdote, ministro legítimo, que fala na pessoa de Cristo.
P. Por que se diz que a Missa é um holocausto?
R. Porque na Missa rendemos a Deus o culto de latria, ou seja, adoração suprema e de total dependência a Deus, a quem oferecemos a adoração do próprio Deus (Cristo), de quem reconhecemos supremo domínio, a quem apresentamos a morte de Deus (Cristo), unindo o culto da nossa alma e do nosso coração à adoração de Deus sacerdote (Cristo) e à morte de Deus vítima (Cristo).
R. Porque na Missa rendemos a Deus o culto de latria, ou seja, adoração suprema e de total dependência a Deus, a quem oferecemos a adoração do próprio Deus (Cristo), de quem reconhecemos supremo domínio, a quem apresentamos a morte de Deus (Cristo), unindo o culto da nossa alma e do nosso coração à adoração de Deus sacerdote (Cristo) e à morte de Deus vítima (Cristo).
P. Por que a Missa é Eucaristia?
R. Diz-se que a Missa é Eucaristia, ou ação de graças, porque nela elevamos a Deus não só os dons que recebemos da plenitude da sua misericórdia, como também o mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, manancial desta plenitude de graças.
R. Diz-se que a Missa é Eucaristia, ou ação de graças, porque nela elevamos a Deus não só os dons que recebemos da plenitude da sua misericórdia, como também o mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, manancial desta plenitude de graças.
P. Por que dizemos que a Missa é uma hóstia de propiciação, devido ao pecado, oferecida a Deus?
R. Porque, através dessa hóstia de propiciação, imploramos à misericórdia divina para apaziguar sua justiça, oferecendo a imolação de Cristo (o próprio Deus) que se dignou tomar sobre si todas as nossas iniqüidades e reunir nossa fraca e insuficiente dor de arrependimento à sua satisfação infinita.
P. Por que a Missa é também um sacrifício de impetração?
R. Porque na Missa pedimos e recebemos todos os bens necessários à salvação do corpo e da alma.
R. Porque na Missa pedimos e recebemos todos os bens necessários à salvação do corpo e da alma.
P. Não pedimos e recebemos esses bens em outras orações?
R. Sim, porém a diferença é que, na Missa, não somos nós quem os suplica, mas o próprio Deus (Cristo) quem pede e quem ouve; nós somente unimos nossa fraqueza às suas orações. Assim, por meio deste divino intercessor nossas orações sobem aos céus, chegam ao Nosso Pai celestial e são por Ele acolhidas favoravelmente.
R. Sim, porém a diferença é que, na Missa, não somos nós quem os suplica, mas o próprio Deus (Cristo) quem pede e quem ouve; nós somente unimos nossa fraqueza às suas orações. Assim, por meio deste divino intercessor nossas orações sobem aos céus, chegam ao Nosso Pai celestial e são por Ele acolhidas favoravelmente.
P. Como podemos nos certificar que nossas orações na Missa são favoravelmente acolhidas pelo nosso Pai celestial?
R. S. Paulo apóstolo no-lo garante ao nos dizer: “Como Deus não nos dará todos os bens, depois de nos ter dado seu próprio Filho para ser o oferecimento do nosso sacrifício”?
R. S. Paulo apóstolo no-lo garante ao nos dizer: “Como Deus não nos dará todos os bens, depois de nos ter dado seu próprio Filho para ser o oferecimento do nosso sacrifício”?
P. Que conclusão principal chegamos do que foi explicado acima?
R. Conclui-se que a Missa é o verdadeiro sacrifício estabelecido por Jesus Cristo para a nova aliança.
R. Conclui-se que a Missa é o verdadeiro sacrifício estabelecido por Jesus Cristo para a nova aliança.
P. Há alguma referência no Antigo Testamento sobre a Missa, como sacrifício da nova lei a ser estabelecido por Cristo?
R. Sim, e o profeta Malaquias anuncia (I, 11):
1º – A revogação dos sacrifícios antigos: “Eu não receberei mais oblações das vossas mãos”, disse o Senhor aos judeus;
2º – A substituição do dos sacrifícios antigos, por um novo e excelente sacrifício: “Em todo o lugar se oferece em sacrifício ao meu nome, uma hóstia pura”; quer dizer, será oferecida, porque, na linguagem profética o futuro se anuncia como presente.
R. Sim, e o profeta Malaquias anuncia (I, 11):
1º – A revogação dos sacrifícios antigos: “Eu não receberei mais oblações das vossas mãos”, disse o Senhor aos judeus;
2º – A substituição do dos sacrifícios antigos, por um novo e excelente sacrifício: “Em todo o lugar se oferece em sacrifício ao meu nome, uma hóstia pura”; quer dizer, será oferecida, porque, na linguagem profética o futuro se anuncia como presente.
P. Por que as palavras do profeta Malaquias, acima citadas, referem-se ao santo sacrifício da Missa?
R. As palavras do profeta Malaquias referem-se ao santo sacrifício da Missa, pois:
1º – afirmam que Deus não mais receberá nenhum sacrifício oferecido anteriormente:
a – dos judeus, nem mesmo as vítimas legais dos seus sacrifícios, pois Deus quer substituí-las por uma nova e excelente hóstia;
b – dos pagãos, com maior razão sacrifício algum, que nunca os aceitara, pois seus altares impuros serviam aos demônios.
R. As palavras do profeta Malaquias referem-se ao santo sacrifício da Missa, pois:
1º – afirmam que Deus não mais receberá nenhum sacrifício oferecido anteriormente:
a – dos judeus, nem mesmo as vítimas legais dos seus sacrifícios, pois Deus quer substituí-las por uma nova e excelente hóstia;
b – dos pagãos, com maior razão sacrifício algum, que nunca os aceitara, pois seus altares impuros serviam aos demônios.
2º – afirmando que “em todo o lugar se oferece em sacrifício uma hóstia pura”, Deus também não se refere diretamente nem mesmo à imolação da cruz, que ocorreu só uma vez no Calvário; mas refere-se claramente ao Santo Sacrifício da Missa, que oferece a hóstia pura, e que ocorre em todo lugar;
3º – afirmam que não será um sacrifício nem mesmo espiritual, da alma e do coração, de agradecimento e de boas obras, que havia sido sempre praticado, pois o texto da profecia expressa um sacrifício exterior propriamente dito.
Seu sentido claramente nos indica um sacrifício novo, de uma vítima pura a Ele oferecida em todo o lugar, que é exatamente a oblação da Eucaristia na Missa, ou seja, o puro e próprio sacrifício de Deus (Cristo) vítima, oferecido à majestade do seu nome por todos os povos e em todos os lugares.
P. A profecia de Malaquias foi realmente cumprida?
R. Sim; e para nos certificarmos disto, basta ler os Evangelistas e S. Paulo.
R. Sim; e para nos certificarmos disto, basta ler os Evangelistas e S. Paulo.
P. Que nos dizem os Evangelistas e S. Paulo?
R. Os Evangelhos de S. Mateus (26), de S. Marcos (14) e de S. Lucas (22) e São Paulo nos dizem que, estando com seus discípulos na noite em que Nosso Senhor foi entregue, e após terminar a ceia da antiga páscoa, que ia ser abolida com todos os sacrifícios da lei antiga, para ser substituída pela oblação pura e universal do verdadeiro cordeiro pascal: (S. Mateus, XXVI (26-28)): “Estando, eles, porém, ceando, tomou Jesus o pão e o benzeu, e partiu-o e deu-o aos seus discípulos e disse: Tomai e comei, ISTO É O MEU CORPO.” “E tomando o cálice, deu graças e deu-lho dizendo: Bebei dele todos.” “Porque este é o meu SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos, para remissão dos pecados.”; (S. Marcos, XIV (22-24)): “E quando eles estavam comendo, tomou Jesus o pão; e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, e disse: Tomai, ISTO É O MEU CORPO.” “E tendo tomado o cálice, depois que deu graças, lho deu: e todos beberam dele.” “E Jesus lhes disse: ESTE É O MEU SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos.”; (S. Lucas, XXII (23-25)): “Também depois de tomar o pão deu graças e partiu-o e deu-lho, dizendo: ISTO É O MEU CORPO que se dá por vós; fazei isto em memória de mim.” “Tomou também da mesma sorte o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é o novo testamento em MEU SANGUE, que será derramado por vós.;( I Coríntios, XI, 23-29): “”Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e dando graças, o partiu, e disse: recebei e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Igualmente depois de ter ceado, (tomou) o cálice, dizendo: este cálice, é o novo testamento no meu sangue, fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor”
R. Os Evangelhos de S. Mateus (26), de S. Marcos (14) e de S. Lucas (22) e São Paulo nos dizem que, estando com seus discípulos na noite em que Nosso Senhor foi entregue, e após terminar a ceia da antiga páscoa, que ia ser abolida com todos os sacrifícios da lei antiga, para ser substituída pela oblação pura e universal do verdadeiro cordeiro pascal: (S. Mateus, XXVI (26-28)): “Estando, eles, porém, ceando, tomou Jesus o pão e o benzeu, e partiu-o e deu-o aos seus discípulos e disse: Tomai e comei, ISTO É O MEU CORPO.” “E tomando o cálice, deu graças e deu-lho dizendo: Bebei dele todos.” “Porque este é o meu SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos, para remissão dos pecados.”; (S. Marcos, XIV (22-24)): “E quando eles estavam comendo, tomou Jesus o pão; e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, e disse: Tomai, ISTO É O MEU CORPO.” “E tendo tomado o cálice, depois que deu graças, lho deu: e todos beberam dele.” “E Jesus lhes disse: ESTE É O MEU SANGUE do novo testamento, que será derramado por muitos.”; (S. Lucas, XXII (23-25)): “Também depois de tomar o pão deu graças e partiu-o e deu-lho, dizendo: ISTO É O MEU CORPO que se dá por vós; fazei isto em memória de mim.” “Tomou também da mesma sorte o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é o novo testamento em MEU SANGUE, que será derramado por vós.;( I Coríntios, XI, 23-29): “”Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei a vós, que o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão, e dando graças, o partiu, e disse: recebei e comei; isto é o meu corpo, que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Igualmente depois de ter ceado, (tomou) o cálice, dizendo: este cálice, é o novo testamento no meu sangue, fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que ele venha. Portanto todo aquele que comer este pão ou beber este vinho indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a condenação, não distinguindo o corpo do Senhor”
P. No decorrer de sua pregação fez, Nosso Senhor, alguma referência a esta instituição?
R. Sim. Aos seus discípulos, em Cafarnaum, Jesus lhes dissera que era necessário comer sua carne e beber seu sangue, para se alcançar a vida eterna.
Para efetuar esse milagre, disse simplesmente após a Ceia: Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o meu sangue. Eis a consumação deste divino sacrifício no cumprimento de todos os mistérios.
Nele Cristo renova sua morte, sua ressurreição e sua vida gloriosa. Através dele Cristo alimenta sua Igreja com seu próprio corpo para torná-la um corpo santo, sempre vivo, e dar-lhe a graça da imortalidade gloriosa. Seria possível imaginar palavras mais significativas, termos mais fortes, mais enérgicos em sua sensibilidade, ou mais expressivos em seu sentido do que os que Ele empregou? –Este é o meu corpo, este é o meu sangue; fazei isto. Estas palavras de Jesus são absolutamente decisivas.
R. Sim. Aos seus discípulos, em Cafarnaum, Jesus lhes dissera que era necessário comer sua carne e beber seu sangue, para se alcançar a vida eterna.
Para efetuar esse milagre, disse simplesmente após a Ceia: Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o meu sangue. Eis a consumação deste divino sacrifício no cumprimento de todos os mistérios.
Nele Cristo renova sua morte, sua ressurreição e sua vida gloriosa. Através dele Cristo alimenta sua Igreja com seu próprio corpo para torná-la um corpo santo, sempre vivo, e dar-lhe a graça da imortalidade gloriosa. Seria possível imaginar palavras mais significativas, termos mais fortes, mais enérgicos em sua sensibilidade, ou mais expressivos em seu sentido do que os que Ele empregou? –Este é o meu corpo, este é o meu sangue; fazei isto. Estas palavras de Jesus são absolutamente decisivas.
P. Por que as palavras empregadas por Nosso Senhor “Tomai e comei, isto é o meu corpo; tomai e bebei, este é o meu sangue” são decisivas?
R. As palavras empregadas por Nosso Senhor são decisivas porque foram proferidas pelo próprio Deus (Filho); portanto, ao mesmo Deus onipotente que dissera “faça-se a luz” (Gen) e a luz foi feita, reconhecemos o infinito valor daquelas sublimes palavras.
R. As palavras empregadas por Nosso Senhor são decisivas porque foram proferidas pelo próprio Deus (Filho); portanto, ao mesmo Deus onipotente que dissera “faça-se a luz” (Gen) e a luz foi feita, reconhecemos o infinito valor daquelas sublimes palavras.
P. Não encontramos referência à instituição da Eucaristia no Evangelho de S. João?
R. Apesar de não descrever a Santa Ceia, S. João penetra no coração do Salvador e nos expõe os sentimentos que dirigiam a ação de Nosso Senhor naquela ocasião, dizendo: “tendo Jesus amado os seus, os amou até o fim” (Jo 13) e, podemos acrescentar, até em excesso.
R. Apesar de não descrever a Santa Ceia, S. João penetra no coração do Salvador e nos expõe os sentimentos que dirigiam a ação de Nosso Senhor naquela ocasião, dizendo: “tendo Jesus amado os seus, os amou até o fim” (Jo 13) e, podemos acrescentar, até em excesso.
P. Por que S. João fez aquela afirmação?
R. Para nos revelar que Jesus, Deus onipotente, na Ceia, nos deu a maior prova do seu amor, nos deixando seu próprio corpo e seu próprio sangue, como alimento espiritual.
R. Para nos revelar que Jesus, Deus onipotente, na Ceia, nos deu a maior prova do seu amor, nos deixando seu próprio corpo e seu próprio sangue, como alimento espiritual.
P. Como essa dádiva de Jesus chega a nós?
P. Através do poder de oferecer o sacrifício instituído no Cenáculo, pois, Nosso Salvador deu claramente aos apóstolos, e sucessores bispos da Santa Igreja, este poder, por meio destas palavras:”Fazei isto em minha memória”.
P. Através do poder de oferecer o sacrifício instituído no Cenáculo, pois, Nosso Salvador deu claramente aos apóstolos, e sucessores bispos da Santa Igreja, este poder, por meio destas palavras:”Fazei isto em minha memória”.
P. Que significa essa ordem dada aos apóstolos e sucessores por Nosso Senhor?
R. Através dessa expressão Nosso Senhor ordena aos apóstolos e sucessores que não devem fazê-lo somente como lembrança e simples representação do que Ele fizera, mas sim, “Fazei isto”, que Ele mesmo fizera e como realmente fizera.
R. Através dessa expressão Nosso Senhor ordena aos apóstolos e sucessores que não devem fazê-lo somente como lembrança e simples representação do que Ele fizera, mas sim, “Fazei isto”, que Ele mesmo fizera e como realmente fizera.
P. Além do significado vital acima exposto, que mais podemos deduzir daquela ordem?
R. Pelas palavras empregadas por Nosso Senhor deduz-se que Ele ordena aos apóstolos que não façam outro sacrifício, distinto ou separado da oblação que Ele fizera, mas sim o mesmo que Ele ofereceu: “Tomai e comei, pois isto é o meu corpo; tomai e bebei, pois este é o cálice do meu sangue”.
R. Pelas palavras empregadas por Nosso Senhor deduz-se que Ele ordena aos apóstolos que não façam outro sacrifício, distinto ou separado da oblação que Ele fizera, mas sim o mesmo que Ele ofereceu: “Tomai e comei, pois isto é o meu corpo; tomai e bebei, pois este é o cálice do meu sangue”.
P. Que significa “em minha memória”?
R. A expressão final da ordem de Nosso Senhor quer dizer:
a – Fazei em minha memória, porque sou vosso Deus e Senhor;
b – Em memória da autoridade e poder que dei à minha Igreja;
c – Em memória dos meus padecimentos e de minha morte, que renovareis todas as vezes que fizerdes isto;
d – Em memória da nova aliança que fiz com os homens, derramando aqui meu sangue e, portanto, oferecendo-o em sacrifício;
e – Em minha memória, ofereceis esta oblação, ou efusão do meu sangue misterioso, sobre esta mesa, que na Cruz confirma o Novo Testamento, assegurando aos homens minha nova e irrevogável vontade de obter-lhes as graças da salvação e da herança do céu, com a condição de serem fiéis aos meus preceitos e ao meu amor, e de fazer uso dos sacramentos que estabeleci, pela remissão dos pecados.
R. A expressão final da ordem de Nosso Senhor quer dizer:
a – Fazei em minha memória, porque sou vosso Deus e Senhor;
b – Em memória da autoridade e poder que dei à minha Igreja;
c – Em memória dos meus padecimentos e de minha morte, que renovareis todas as vezes que fizerdes isto;
d – Em memória da nova aliança que fiz com os homens, derramando aqui meu sangue e, portanto, oferecendo-o em sacrifício;
e – Em minha memória, ofereceis esta oblação, ou efusão do meu sangue misterioso, sobre esta mesa, que na Cruz confirma o Novo Testamento, assegurando aos homens minha nova e irrevogável vontade de obter-lhes as graças da salvação e da herança do céu, com a condição de serem fiéis aos meus preceitos e ao meu amor, e de fazer uso dos sacramentos que estabeleci, pela remissão dos pecados.
P. Que resumo podemos fazer, com as palavras empregadas por Nosso Senhor, acompanhadas do seu significado, quando da instituição da Eucaristia?
R. O relato do Evangelho, unido ao seu significado, Nosso Senhor diz: fazei, portanto, o que eu fiz, em minha memória, em memória de minha morte e da minha aliança; eu tomei o pão e o vinho; tomai esta matéria e estes símbolos de oblação; eu os abençoei; abençoai-os; eu dei graças; fazei o mesmo; eu parti o pão; parti-o; eu disse: isto é meu corpo, e eu vos dei e vós o recebestes; tomai e dai aos outros: hoc facite.
R. O relato do Evangelho, unido ao seu significado, Nosso Senhor diz: fazei, portanto, o que eu fiz, em minha memória, em memória de minha morte e da minha aliança; eu tomei o pão e o vinho; tomai esta matéria e estes símbolos de oblação; eu os abençoei; abençoai-os; eu dei graças; fazei o mesmo; eu parti o pão; parti-o; eu disse: isto é meu corpo, e eu vos dei e vós o recebestes; tomai e dai aos outros: hoc facite.
P. A ordem dada por Nosso Senhor era por um tempo determinado?
R. Não, pelo contrário, Nosso Senhor ordenou que se fizesse o que ele mesmo fizera por todo o tempo que o homem deve passar na terra, pois mandou que se renovasse a oferenda da sua paixão e morte, do seu corpo imolado e do seu sangue vertido, até sua próxima vinda, quando virá para julgar os vivos e os mortos. Portanto, por estas palavras, seu poder passa para os sucessores dos apóstolos, herdeiros do mesmo sacerdócio, e, diz Jesus, “eu estarei convosco”, não só ensinando, batizando, governando a Igreja, mas também oferecendo e consagrando conosco, “todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mat 28).
R. Não, pelo contrário, Nosso Senhor ordenou que se fizesse o que ele mesmo fizera por todo o tempo que o homem deve passar na terra, pois mandou que se renovasse a oferenda da sua paixão e morte, do seu corpo imolado e do seu sangue vertido, até sua próxima vinda, quando virá para julgar os vivos e os mortos. Portanto, por estas palavras, seu poder passa para os sucessores dos apóstolos, herdeiros do mesmo sacerdócio, e, diz Jesus, “eu estarei convosco”, não só ensinando, batizando, governando a Igreja, mas também oferecendo e consagrando conosco, “todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mat 28).
P. Em que cerimônia da Igreja se cumpre a ordem deixada por Nosso Senhor?
R. A cerimônia em que se cumpre a ordem de Nosso Senhor é a Missa, que tem o poder, real e perpétuo, de oferecer e consagrar, o mesmo que Cristo ofereceu e consagrou no Cenáculo, e no Calvário.
R. A cerimônia em que se cumpre a ordem de Nosso Senhor é a Missa, que tem o poder, real e perpétuo, de oferecer e consagrar, o mesmo que Cristo ofereceu e consagrou no Cenáculo, e no Calvário.
P. No mundo atual, existe mais alguma religião que ofereça um verdadeiro sacríficio em seu culto?
R. Não, os únicos que ofereciam sacrifícios instituídos por Deus era a religião judaica, mas após a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo os judeus pararam de oferecer sacrifícios a Deus, como profetizara Oséias.
R. Não, os únicos que ofereciam sacrifícios instituídos por Deus era a religião judaica, mas após a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo os judeus pararam de oferecer sacrifícios a Deus, como profetizara Oséias.
Obs.: Os romanos, os gregos, os astecas, entre outros, ofereciam sacrifícios supersticiosos, mas esses sacríficios eram claramente abomináveis aos olhos de Deus.
Obs.: Os romanos, os gregos, os astecas, entre outros, ofereciam sacrifícios supersticiosos, mas esses sacríficios eram claramente abomináveis aos olhos de Deus.
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