O coração de Maria e a santidade
Em formas simples, a mensagem de Fátima nos descobre o mistério da graça, da habitação e da presença divina nas almas, que alcança não somente a vida cristã simples e fundamental, mas também os mais elevados graus de contemplação mística.
Não podemos esquecer que a vida espiritual dos videntes forma parte também dessa mensagem e que eles são um exemplo palpável do que se pode aprender como chegar até os mais altas cumes da santidade, abraçando e vivendo plenamente as indicações da Virgem Maria, posto que a fonte da alta vida da graça dos videntes deve ser buscada no Coração de Maria. Umas crianças do campo, sem passar ainda da infância, com uma instrução religiosa elementar, encontram-se repentinamente transformadas em almas com intuições maravilhosas sobre os dogmas da fé e sobre a prática da vida cristã nos seus graus mais altos de heroísmo, o qual não se pode explicar sem uma clara intervenção do sobrenatural.
São três os pontos nos quais podemos resumir a espiritualidade cordimariana segundo os testemunhos dos videntes.
• O Coração de Maria é fonte de santificação e salvação.Jacinta, já próxima de voar ao Céu, encarrega a sua prima: “Dize a todos que Deus concede as suas graças por meio do Imaculado Coração de Maria; que peçam-nas a Ela”. Por sua parte, Francisco disse depois da segunda aparição: “Por que estava Nossa Senhora com um Coração na mão espargindo sobre o mundo essa luz tão grande, que é Deus?”, do qual se deduz que Deus – a luz – se comunicava a eles e ao mundo através do próprio Coração Imaculado.
• A origem última desta eficácia santificadora que emana do Coração de Maria é Deus, que mora no Coração Imaculado; e é Deus, ou seja, a vida divina, o que Ela transmite às almas: “Ao pronunciar estas últimas palavras, abriu pela primeira vez as mãos comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que, penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazia-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente do que nos vemos no melhor dos espelhos”.
Francisco, por sua parte, exclamava: “Esta gente fica tão contente só porque os demais lhes dizem que Nossa Senhora mandou rezar o Rosário... Que seria se soubessem que Ela nos mostrou a Deus no seu Coração Imaculado, nessa luz tão grande...!” Francisco era incapaz de traduzir as suas experiências: “Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como”; “O que mais me impressionou e absorveu era Deus, a Santíssima Trindade, nessa luz imensa que nos penetrava no mais íntimo da alma. Depois dizia: estávamos ardendo naquela luz e não nos queimávamos. Como é Deus? Não se pode dizer. Isso sim que ninguém pode dizer”.
• O Coração de Maria é morada e refúgio para a alma, e caminho, em outras palavras, presença e ajuda ao longo da vida espiritual até os cumes mais altos: “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”. Lúcia comentaria mais tarde: “Foi ao dizer estas palavras quando abriu as mãos, fazendo penetrar no nosso peito o reflexo que delas expedia. E me parece que, neste dia, este reflexo teve como fim principal infundir em nós um conhecimento e um amor especial ao Imaculado Coração de Maria; assim como nas outras duas vezes o teve em relação com Deus e o mistério da Santíssima Trindade. Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo Coração Imaculado de Maria”.
Através desta devoção ao Coração Imaculado de Maria, Francisco e Jacinta, no breve tempo que entre o começo das aparições e sua morte, chegaram a escalar os cumes mais altos e heróicos da perfeição cristã. Deus, poderíamos dizer, os fez santos queimando as etapas. Em particular os sofrimentos da última doença levaram a Francisco e a Jacinta a uma identificação perfeita com Cristo crucificado.
E essa mesma transformação é a que nós devemos pedir, descansando e apoiando-nos no Coração de Maria. Como Jacinta, devemos reparar o Coração de Maria, como Francisco consolá-lo, como Lúcia fazê-lo conhecer e amar.
Não podemos esquecer que a vida espiritual dos videntes forma parte também dessa mensagem e que eles são um exemplo palpável do que se pode aprender como chegar até os mais altas cumes da santidade, abraçando e vivendo plenamente as indicações da Virgem Maria, posto que a fonte da alta vida da graça dos videntes deve ser buscada no Coração de Maria. Umas crianças do campo, sem passar ainda da infância, com uma instrução religiosa elementar, encontram-se repentinamente transformadas em almas com intuições maravilhosas sobre os dogmas da fé e sobre a prática da vida cristã nos seus graus mais altos de heroísmo, o qual não se pode explicar sem uma clara intervenção do sobrenatural.
São três os pontos nos quais podemos resumir a espiritualidade cordimariana segundo os testemunhos dos videntes.
• O Coração de Maria é fonte de santificação e salvação.Jacinta, já próxima de voar ao Céu, encarrega a sua prima: “Dize a todos que Deus concede as suas graças por meio do Imaculado Coração de Maria; que peçam-nas a Ela”. Por sua parte, Francisco disse depois da segunda aparição: “Por que estava Nossa Senhora com um Coração na mão espargindo sobre o mundo essa luz tão grande, que é Deus?”, do qual se deduz que Deus – a luz – se comunicava a eles e ao mundo através do próprio Coração Imaculado.
• A origem última desta eficácia santificadora que emana do Coração de Maria é Deus, que mora no Coração Imaculado; e é Deus, ou seja, a vida divina, o que Ela transmite às almas: “Ao pronunciar estas últimas palavras, abriu pela primeira vez as mãos comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que, penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazia-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente do que nos vemos no melhor dos espelhos”.
Francisco, por sua parte, exclamava: “Esta gente fica tão contente só porque os demais lhes dizem que Nossa Senhora mandou rezar o Rosário... Que seria se soubessem que Ela nos mostrou a Deus no seu Coração Imaculado, nessa luz tão grande...!” Francisco era incapaz de traduzir as suas experiências: “Eu sentia que Deus estava em mim, mas não sabia como”; “O que mais me impressionou e absorveu era Deus, a Santíssima Trindade, nessa luz imensa que nos penetrava no mais íntimo da alma. Depois dizia: estávamos ardendo naquela luz e não nos queimávamos. Como é Deus? Não se pode dizer. Isso sim que ninguém pode dizer”.
• O Coração de Maria é morada e refúgio para a alma, e caminho, em outras palavras, presença e ajuda ao longo da vida espiritual até os cumes mais altos: “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus”. Lúcia comentaria mais tarde: “Foi ao dizer estas palavras quando abriu as mãos, fazendo penetrar no nosso peito o reflexo que delas expedia. E me parece que, neste dia, este reflexo teve como fim principal infundir em nós um conhecimento e um amor especial ao Imaculado Coração de Maria; assim como nas outras duas vezes o teve em relação com Deus e o mistério da Santíssima Trindade. Desde esse dia, sentimos no coração um amor mais ardente pelo Coração Imaculado de Maria”.
Através desta devoção ao Coração Imaculado de Maria, Francisco e Jacinta, no breve tempo que entre o começo das aparições e sua morte, chegaram a escalar os cumes mais altos e heróicos da perfeição cristã. Deus, poderíamos dizer, os fez santos queimando as etapas. Em particular os sofrimentos da última doença levaram a Francisco e a Jacinta a uma identificação perfeita com Cristo crucificado.
E essa mesma transformação é a que nós devemos pedir, descansando e apoiando-nos no Coração de Maria. Como Jacinta, devemos reparar o Coração de Maria, como Francisco consolá-lo, como Lúcia fazê-lo conhecer e amar.
Fonte:
O Rosário é minha oração predileta. Recito tanto o terço que as vezes me pego citando automaticamente, sem ter programado iniciá-la. Quando vou para o trabalho bem de manhãzinha onde levo uns 40 min p chegar, rezo. Qdo esqueço por alguns minutos de iniciar a oração pelo caminho. O próprio trajeto,as ruas, as casas, as árvores, os postes(rs), me fazem lembrar q está faltando alguma coisa rotineira pra fazer durante o trajeto. Imediatamente me lembro e já inicio. As vezes acho q nem é mt válida a minha oração de tão automática q se tornou. Mas me cobro diariamente por recitá-la. E faz tempo que faço isso. Qdo tinha uns 20 anos (a 33 anos atrás...rs)voltava do almoço de casa para a fábrica onde eu trabalhava, era mais ou menos meio dia, um sol de estourar. Mas como sempre recitando o terço contando nos dedos as Ave Marias. De repente me deparo com um terço amarelo diante dos meus pés. Nossa fiquei fascinada. Contei pra todo mundo na fábrica. Até hj tenho certeza q não foi coincidência, mas sim providencia! Nunca vou me esquecer disso! O terço é tudo pra mim. E esse amor pelo Rosário é coisa de infância. Qdo aprendi a ler um tio meu me apresentou um livro bem velhinho e amarelinho da História de Fátima. Fiquei encantada com aquelas crianças. Me lembro q todas as noites ficava esperando Nossa Senhora aparecer para mim. Rezava mts terços para isso. Ela nunca me apareceu, mas sinto-a tão perto de mim, sempre!!! Abraços! Sandrelenamacn
ResponderExcluirEmocionante seu depoimento Sandrelenamacn. Obrigado por compartilhar. Eu voltei a ser católica há cerca de 3 anos - estava perdida nesse famigerado movimento de nova era, que dispersa tantos pelo caminho a Deus. Coisa do maligno. Graças a Deus, voltei e estou felicíssima. Meu marido rezava toda tardinha o terço e não o acompanhava nunca. Um dia, resolvi rezar em razão de pedir proteção para uma cirurgia familiar, e fiquei totalmente presa ao ritual. Desde então, nunca mais consegui passar um dia sem o rezar e hoje, sem rezar o Terço da Misericórdia também, às 15 horas, como o próprio Jesus pediu a Santa Faustina Kowalska. Deus seja louvado.
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