No ano de 1605 preparava-se para deixar Marselha um pequeno navio, transportando valiosos carregamentos. Entre os passageiros se distinguia um jovem sacerdote de Pouy, cujas qualidades já eram bem conhecidas do povo de Marselha.
O navio afastou-se do porto e singrou as águas do Mediterrâneo que nessa época andava infestado de piratas. Na viagem, os corsários atacaram. Não demorou para que os barcos turcos dominassem o navio. Os corsários renderam a tripulação e se apoderaram da carga e dos homens que, acorrentados, seriam vendidos como escravos em Túnis.
O jovem sacerdote foi vendido a um pescador, depois a um esculápio [médico] e finalmente a um lavrador. Acabrunhavam-no as saudades da sua terra e do seu sublime ministério.
Submetido a duros trabalhos e terríveis humilhações tudo suportou sem nenhuma queixa. Soube conservar a fé e a serenidade, a despeito dos trabalhos forçados sob o sol canicular da África.
Quando todos já dormiam, no silêncio da noite, o prisioneiro suplicava o socorro celeste, invocando o nome de Maria Santíssima:
Para mitigar as tristezas, ele entoava o "Canto dos Exilados": a Salve-Rainha, quando certo dia a esposa do seu amo notou aquele cantar cheio de mágoas e soluços. Inquirindo a procedência daqueles lamentos de tão comoventes acentos, veio a saber que vinha do cárcere no qual se achava o padre. A bondosa criatura exigiu do marido que outorgasse a liberdade ao cativo. Livre da escravidão, o sacerdote conseguiu atravessar o Mediterrâneo em um pequeno barco, alcançando a pátria, onde viveu por dilatados anos, consagrando-se ao apostolado sem desfalecimento em favor dos humildes.
Este prisioneiro que foi salvo por intermédio de Nossa Senhora, invocando as palavras da Salve-Rainha, tornou-se mais tarde um dos grandes santos da Igreja: São Vicente de Paulo, o grande protetor dos pobres e patrono da obras de caridade.
(Extraído do livro "Coração de Mãe cheio de bondade", Servus Mariae, Edições Paulinas, 5ª Edição, 1976, págs. 10/11)
O navio afastou-se do porto e singrou as águas do Mediterrâneo que nessa época andava infestado de piratas. Na viagem, os corsários atacaram. Não demorou para que os barcos turcos dominassem o navio. Os corsários renderam a tripulação e se apoderaram da carga e dos homens que, acorrentados, seriam vendidos como escravos em Túnis.
O jovem sacerdote foi vendido a um pescador, depois a um esculápio [médico] e finalmente a um lavrador. Acabrunhavam-no as saudades da sua terra e do seu sublime ministério.
Submetido a duros trabalhos e terríveis humilhações tudo suportou sem nenhuma queixa. Soube conservar a fé e a serenidade, a despeito dos trabalhos forçados sob o sol canicular da África.
Quando todos já dormiam, no silêncio da noite, o prisioneiro suplicava o socorro celeste, invocando o nome de Maria Santíssima:
Para mitigar as tristezas, ele entoava o "Canto dos Exilados": a Salve-Rainha, quando certo dia a esposa do seu amo notou aquele cantar cheio de mágoas e soluços. Inquirindo a procedência daqueles lamentos de tão comoventes acentos, veio a saber que vinha do cárcere no qual se achava o padre. A bondosa criatura exigiu do marido que outorgasse a liberdade ao cativo. Livre da escravidão, o sacerdote conseguiu atravessar o Mediterrâneo em um pequeno barco, alcançando a pátria, onde viveu por dilatados anos, consagrando-se ao apostolado sem desfalecimento em favor dos humildes.
Este prisioneiro que foi salvo por intermédio de Nossa Senhora, invocando as palavras da Salve-Rainha, tornou-se mais tarde um dos grandes santos da Igreja: São Vicente de Paulo, o grande protetor dos pobres e patrono da obras de caridade.
(Extraído do livro "Coração de Mãe cheio de bondade", Servus Mariae, Edições Paulinas, 5ª Edição, 1976, págs. 10/11)
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