La Sainte Famille visitée par sainte Elisabeth, Zacharie et saint Jean-Baptiste by Jacques Stella (1596-1657) |
2. A PLENITUDE DOS DONS EM MARIA
e) Resta-nos considerar agora os três dons intelectuais: de ciência, de inteligência e de sabedoria. O dom de ciência nos faz julgar retamente das coisas criadas em suas relações com Deus; o dom de inteligência nos descobre a íntima harmonia das verdades reveladas; o dom de sabedoria nos faz julgarmos, apreciarmos e gostarmos das coisas divinas (reveladas).
Todos os três têm de comum que nos dão um conhecimento experimental ou quase experimental, porque nos fazem conhecer as coisas divinas não por via de raciocínio ou reflexão, mas por meio de uma luz superior que no-las faz atingir como se delas tivéssemos a experiência.
A ciência de que se fala não é a ciência filosófica ou teológica, mas é chamada ciência dos Santos, que nos faz julgar santamente das coisas criadas em suas relações com Deus.
Pode, pois, definir-se o dom de ciência como um dom que, sob a ação iluminadora do Espírito Santo, aperfeiçoa a virtude da fé, fazendo-nos conhecer as coisas criadas em suas relações para com Deus.
O objeto do dom de ciência são, portanto, as coisas criadas enquanto nos conduzem a Deus, do qual todas provêm e pelo qual todas são conservadas. Elas são como degraus para se subir até Deus.
À Mãe de seu Filho, Deus não só concedeu uma vastíssima ciência das coisas sobrenaturais e naturais, mas infundiu também aquele instinto divino, com o qual Ela poderia apreciar com segurança o valor das coisas divinas e como todo saber humano converge para a fonte de toda verdade, que é Deus.
“À eficácia desse espírito de ciência se devem especialmente aquelas profundas palavras que Maria pronunciou, quando foi saudada por Santa Isabel como a Mãe do Verbo. Além disso, se vemos que na vida, tanto privada quanto pública, de Cristo, Maria sabia discernir com certeza o verdadeiro do falso, desprezando os bens falazes do mundo e estimando em seu justo valor os trabalhos aos quais se tinha voluntariamente sujeitado pela nossa redenção, tudo isso aconteceu exatamente como efeito do dom de ciência, pelo que poderia dizer com São Paulo: “As coisas que eram ganho para mim estimei-as como perda, por causa de Cristo” (LÉPICIER, 1. c.).
Todos os três têm de comum que nos dão um conhecimento experimental ou quase experimental, porque nos fazem conhecer as coisas divinas não por via de raciocínio ou reflexão, mas por meio de uma luz superior que no-las faz atingir como se delas tivéssemos a experiência.
A ciência de que se fala não é a ciência filosófica ou teológica, mas é chamada ciência dos Santos, que nos faz julgar santamente das coisas criadas em suas relações com Deus.
Pode, pois, definir-se o dom de ciência como um dom que, sob a ação iluminadora do Espírito Santo, aperfeiçoa a virtude da fé, fazendo-nos conhecer as coisas criadas em suas relações para com Deus.
O objeto do dom de ciência são, portanto, as coisas criadas enquanto nos conduzem a Deus, do qual todas provêm e pelo qual todas são conservadas. Elas são como degraus para se subir até Deus.
À Mãe de seu Filho, Deus não só concedeu uma vastíssima ciência das coisas sobrenaturais e naturais, mas infundiu também aquele instinto divino, com o qual Ela poderia apreciar com segurança o valor das coisas divinas e como todo saber humano converge para a fonte de toda verdade, que é Deus.
“À eficácia desse espírito de ciência se devem especialmente aquelas profundas palavras que Maria pronunciou, quando foi saudada por Santa Isabel como a Mãe do Verbo. Além disso, se vemos que na vida, tanto privada quanto pública, de Cristo, Maria sabia discernir com certeza o verdadeiro do falso, desprezando os bens falazes do mundo e estimando em seu justo valor os trabalhos aos quais se tinha voluntariamente sujeitado pela nossa redenção, tudo isso aconteceu exatamente como efeito do dom de ciência, pelo que poderia dizer com São Paulo: “As coisas que eram ganho para mim estimei-as como perda, por causa de Cristo” (LÉPICIER, 1. c.).
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ROSCHINI, Gabrielle M., OSM. Instruções Marianas. Tradução de José Vicente. São Paulo: Edições Paulinas, 1960, pp. 176-181.
Fonte: Mulher Católica.org.
ROSCHINI, Gabrielle M., OSM. Instruções Marianas. Tradução de José Vicente. São Paulo: Edições Paulinas, 1960, pp. 176-181.
Fonte: Mulher Católica.org.
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