Aqui vai uma breve explicação sobre a Santa Missa Tridentina, para quem ainda não conhece e tem interesse no assunto. Abaixo segue um link de uma Catequese sobre a Santa Missa Tridentina, seguido de sua simbologia. Acompanhem, é de grande utilidade.
A Missa Tridentina é a liturgia da Missa do Rito Romano contida nas edições típicas do Missal Romano que foram publicados de 1570-1962. Foi a liturgia da missa mais amplamente celebrada em todo o mundo, foi a missa assistida pelos santos. Existe a mais de 1500 anos, e foi apenas promulgada no concílio de Trento. ONovus Ordo, ou seja a Missa Nova, feita pelo Papa Paulo VI em 1969, é algo novo, não tem nem 50 anos de existência. Podemos afirmar que a Missa Nova, é um "resumo" da Verdadeira Missa Católica que é a Missa Tridentina, também chamada de Rito Extraordinário do Rito Romano. Quando foi promulgada, preservaram-se outros ritos que já existiam por pelo menos 200 anos, para evitar que ritos novos (protestantizados), se infiltrassem no seio da Igreja.
Desde o início da Igreja, a fé e a Liturgia têm permanecido intimamente conectadas. Uma clara prova disto pode-se encontrar no próprio Concílio de Trento. Este Concílio declarou solenemente que o sacrifício da Missa é o centro da Liturgia Católica em oposição à heresia de Martinho Lutero, que negava que a Missa fosse um sacrifício (assim como os modernistas negam hoje). Sabemos, a partir da história do desenvolvimento da Fé, que esta doutrina foi fixada com autoridade pelo Magistério no ensinamento dos Papas e Concílios.
O texto do Link que apresentamos a seguir é a tradução da Bula Quo Primum Tempore, do Papa São Pio V, datada de 14 de julho de 1570. Poucos são os documentos pontifícios que apresentam tamanho vigor, clareza, determinação. E isso tudo, para proteger a Santa Missa dos ataques dos inimigos. Feita na medida do nosso tempo, a Bula de São Pio V precisa ser conhecida por todos os fiéis empenhados no combate pela Tradição, pela Missa de sempre. Ela é nossa principal arma, mais do que uma arma, uma muralha protetora, inquebrantável, intransponível.
Por ser tal, sua leitura nos traz um aumento de convicções e de fé, nos preparando assim, para resistir aos ataques modernistas, à marginalização inevitável que sofremos, e que devemos saber oferecer, como sendo nosso martírio, nosso sangue derramado todos os dias.
Não foi por acaso que tivemos São Pio V para nos confortar com esta Bula; não foi por acaso que tivemosSão Pio X, último Papa santo, que também nos protegeu do modernismo. Que eles intercedam por nós, hoje, para que não sejamos menos corajosos do que eles foram, e para que nosso combate nos sirva para a vida eterna.
Eis alguns trechos, com tamanha clareza da Bula de Pio V sobre a Missa Tridentina:
"E a fim de que todos, e em todos os lugares, adotem e observem as tradições da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decretamos e ordenamos que a Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do que esta, conforme o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas: nas Igrejas Patriarcais, Catedrais, Colegiais, Paroquiais, quer seculares quer regulares, de qualquer Ordem ou Mosteiro que seja, de homens ou de mulheres, inclusive os das Ordens Militares, igualmente nas Igrejas ou Capelas sem encargo de almas nas quais a Missa conventual deve, segundo o direito ou por costume, ser celebrada em voz alta com coro, ou em voz baixa, segundo o rito da Igreja Romana, ainda quando estas mesmas Igrejas, de qualquer modo isentas, estejam munidas de um indulto da Sé Apostólica, de costume, de um privilégio, até de um juramento, de uma confirmação apostólica ou de quaisquer outras espécies de faculdades."
E ainda:
"Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula, concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre. Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cônegos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denominação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força".
Creio que tamanha clareza dispensa explicações. A Santa Missa Tridentina é ETERNA, e nunca pode ser extinta, ela nunca pode deixar de ser celebrada por que é a Missa de Sempre, é a verdadeira Missa Católica, sem brechas para abusos Litúrgicos, é o verdadeiro culto a Deus assistida e defendida pelos santos.
Os trechos que você acabou de ler acima, são referentes a Santa Missa Tridentina, e você nunca encontrará na história da Igreja, algum documento semelhante que protege a Missa Nova (Novus Ordo), da forma como ficou explicado, e isso significa que esta Missa Nova pode acabar algum dia (e vai acabar), o que nunca poderá acontecer com a Santa Missa Tridentina.
Aos Modernistas desobedientes
O texto acima editado, com as devidas citações de documentos Católicos, são um tiro certeiro nos modernistas que dizem que a Missa Tridentina é coisa do passado, ou ainda que ela já acabou, que a Igreja a aboliu, ou coisa semelhante. Portanto somos completamente livres para participar de tão belo culto, e escolhendo sempre o melhor para Deus.
No antigo testamento quando Deus exigia que lhe oferecesse sacrifícios de animais, estes deveriam ser sem defeito algum, perfeito, assim hoje o sacerdote oferece a Deus um culto perfeito, sem defeito.
Catequese e Simbologia da Missa Tridentina
Veja a continuação dos slides clicando AQUI.
Salve Maria Puríssima!
Fonte:
Amo essa missa,
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