O amor que é: caridade na alma religiosa, estima do pensamento, ternura no coração, devotamento bem regulado na atividade externa,e sob todos os pontos de vista, amizade cristã – não tem motivo para não ser paixão na carne.
Só se trata de não romper o laço que une e prende tudo a Deus, pelo Cristo. Bastará fazer circular por toda a esfera a mesma influência moral e cristã.O amor que une o casal – homem e mulher – está no seu direito quando nos esposos enlaça alma e corpo. Mas essa união deve ter por centro a vida da alma.
Esposos cristãos, lembrai-vos de tudo que Deus quer, e depois gozai nobremente do que Deus vos dá nas relações de casados. Não quer o cristão casado ofertar sua pessoa a Deus?
Então que lhe ofereça uma parte dos direitos e das intimidades do amor humano. Essa oferta contribuirá para aumentar o amor divino. Que tudo aconteça, porém, de mútuo acordo. Que as renúncias sejam determinadas com prudência, que sejam temporárias. E depois voltem os casados às suas núpcias carnais, segundo o conselho do Apóstolo (I Cor 7, 5).
As três chamas do lar - Pe. Geraldo Pires de Sousa
Fonte:
http://catolicosribeiraopreto.com/
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