Julian Kumar | Godong
Os santos também tiveram suas fragilidades...
Embora Padre Pio tenha sido claramente um santo durante sua vida na terra, isso não significa que ele não tenha lutado contra suas próprias fraquezas.
Em particular, era difícil para o Padre Pio ficar calmo e recolhido no confessionário.
No livro Padre Pio: The True Story (“Padre Pio: A Verdadeira História”), o autor explica que o santo frade, muitas vezes, perdia a paciência, mas se arrependia:
“Em junho de 1920, ele escreveu ao Padre Benedetto: ‘Meu único arrependimento é que, involuntariamente e sem querer, às vezes elevo a voz ao corrigir as pessoas. Percebo que esta é uma fraqueza vergonhosa, mas como posso evitá-la, se acontece sem que eu esteja ciente disso? Embora eu ore e reclame com Nosso Senhor sobre isso, ele ainda não me ouviu completamente. Além disso, apesar de toda a minha vigilância, às vezes faço o que realmente detesto e quero evitar’.”
Uma razão para o Padre Pio ficar com raiva no confessionário era encontrar um penitente que não estava verdadeiramente arrependido de seus pecados:
“Em outra ocasião, Padre Pio culpou seus ‘ataques de temperamento’ no confessionário ao excesso de trabalho e à visão de tantos pecadores endurecidos e impenitentes. Ele pensava, às vezes, que sua raiva poderia ser um reflexo da indignação de Deus.”
Ele também negava a absolvição a muitos desses penitentes, pedindo-lhes que voltassem quando estivessem prontos.
A maioria desses penitentes retornava ao confessionário, reconhecendo o peso de seus pecados e professando o verdadeiro arrependimento.
Enfim, o fato é que os santos tinham suas próprias lutas e fraquezas e, para Padre Pio, uma dessas lutas eram seus ‘ataques de temperamento’ no confessionário.
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