quinta-feira, 31 de maio de 2012

Trigésima-Primeira Rosa - Blanche de Castille, e Alphonsus VIII




      Blanche de Castille, e Alphonsus VIII

      Blanche de Castille, Rainha da França, encontrava-se profundamente aflita, pois já se passavam doze anos de casamento e não tinha filhos. Quando São Domingos foi vê-la, ele aconselhou-a a rezar o Rosário diariamente pedindo a DEUS a graça de se tornar mãe, e ela fielmente seguiu seu conselho. Em 1213, deu à luz o seu primogênito, Felipe, mas a criança morreu na infância.

    O fervor da Rainha não se viu abalado por este desapontamento; ao contrário, ela procurou o auxílio de Nossa Senhora mais do que antes. Ela distribui rosários para todos os membros da corte e por muitas cidades do seu reino, pedindo-lhes que juntassem a ela na súplica a DEUS pela benção e que desta vez fosse completa. Assim, em 1215 nasceu São Luís, o príncipe que se tornaria a glória da França e o modelo de todos os reis cristãos.

    Afonso VIII, Rei de Aragão e Castela, estava levando uma vida desordenada e assim tinha sido punido por DEUS de várias formas, uma das quais se viu derrotado numa batalha e foi obrigado a se refugiar numa cidade que pertencia a um de seus aliados.

    São Domingos se encontrava nesta cidade no dia de Natal e pregava o Santo Rosário, como sempre havia feito, mostrando as maravilhosas graças que se podia obter através dele. Ele mencionou, entre outras coisas, que aqueles que rezassem o Rosário devotamente venceriam seus inimigos e teriam de volta tudo o que perderam na batalha.

    O Rei ouviu atentamente e mandou chamar São Domingos e perguntou-lhe se tudo o que ele havia pregado sobre o Rosário era verdade.  São Domingos lhe assegurou que nada podia ser mais verdadeiro, e que se ele praticasse esta devoção e unir-se à Confraria, ele veria por si mesmo. O Rei resolveu firmemente a rezar o Rosário todo o dia e perseverou por um ano. Exatamente no próximo Natal, Nossa Senhora apareceu-lhe ao fim de seu Rosário e disse: “Alphonsus, tu me servistes por um ano, rezando o meu Rosário devotamente a cada dia, então vim a fim de recompensá-lo: Eu consegui de meu FILHO o perdão de teus pecados. E vou lhe dar este Rosário; usa-o, e eu te prometo que nenhum dos seus inimigos será capaz de te ferir novamente.”

   Nossa Senhora desapareceu, deixando o Rei imensamente feliz e encorajado. Ele foi imediatamente à procura da Rainha para contar-lhe sobre a dádiva de Nossa Senhora e a promessa feita por Ela. Ele pôs o Rosário perto de seus olhos (ela tinha se tornado cega há algum tempo) e sua visão foi instantaneamente restaurada.

      Algum tempo depois, o Rei reuniu algumas tropas com a ajuda de seus aliados e iniciou o ataque a seus inimigos. Ele os forçou a se retirarem do território que lhes pertencia e a reparar os danos causados, pondo-os em retirada. De fato, se tornou com tanta sorte nas guerras, que soldados viam de todas as partes a fim de lutar com ele porque parecia que sempre que ele ia à luta a vitória era certa.

       Isto não é de se surpreender, porque ele nunca foi à batalha sem primeiro rezar o Rosário devotamente de joelhos. Ele fez com que todos os membros de sua corte, se ingressassem na Confraria do Sacratíssimo Rosário e, também, viu que seus oficiais e servos eram devotos do Rosário.

35º Capitulo - Extraído do Livro "O Segredo do Rosário" São Luiz M. Grignion de Montfort  

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