Sendo tua vocação tornares-te santo, antes de tudo seriamente deves querer sê-lo. A santidade não nasceu contigo, nem te será dada sem tua colaboração. Para aspirares séria e energicamente à santidade, deves estar convencido de que tua colaboração é indispensável; que a santidade é de infinito valor e que sem sérios esforços não só nunca a alcançarás, mas também correrás risco de perder-te eternamente. Deves querer assemelhar-te a Deus. Sendo Ele de perfeição infinita, o alvo sempre será alto, e a fome e a sede da eterna justiça só serão saciadas na eternidade. Quanto mais te esforçares agora, mais perto estarás um dia de Deus.
Se já renunciaste de todo ao pecado grave e leve, não te dês por satisfeito. Não digas sempre:“Devo fazer isto, aquilo? Sou obrigado?”Sabes, acaso, a que grau de santidade o Senhor te elevaria, se a Ele te desses sem reserva? Nem podes imaginar quais as intenções de Deus para contigo. Não lhe faças a injúria de marcar limites à sua liberalidade. O céu não é o mesmo para todos. Há lugares e graus que diferem, quais estrelas, em luz e brilho. Se, para adquirir bens terrestres, és tão incansável, acaso valerá menor estima o que é celestial?
(Sinzig, Frei Pedro. Breves Meditações para todos os Dias do Ano. 8ª Ed. Editora Vozes, 1944, p. 256)
http://paramaiorgloriadedeus.blogspot.com
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