quarta-feira, 20 de julho de 2022

É 𝗻𝗲𝗰𝗲𝘀𝘀á𝗿𝗶𝗼 𝗮 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮çã𝗼: 𝗱𝗮 𝗰𝘂𝗿𝗶𝗼𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝗱𝗮 𝗶𝗺𝗮𝗴𝗶𝗻𝗮çã𝗼, 𝗱𝗮 𝗴𝘂𝗹𝗮 𝗲 𝗲𝘁𝗰...




«Onde não há mortificação, não há virtude»
A) A mortificação da curiosidade:
Os “incentivos” externos da sensualidade desordenada entram em nós
fundamentalmente pelos olhos, e se cozinham na imaginação. No mundo atual, esses incentivos são constantes e agressivos. Por toda a parte há uma estimulação artificial da sensualidade, (pessoas mal vestidas pela rua, outdoors, jornais, revistas, televisão, e especialmente a Internet).
São Gregório Magno (século VI) resumia essa atitude virtuosa dizendo:
«Não é lícito olhar para o que não é lícito desejar» (Moralia, 21,2,4).
B) Mortificação da imaginação:
Atribui-se a Santa Teresa de Ávila a famosa frase: «A imaginação é a louca da
casa». Quando não se evita a lembrança das quedas passadas, nem se domina a
curiosidade, nem se foge rapidamente das ocasiões é muito fácil que a imaginação,
juntamente com a memória, se incendeie com fantasias eróticas, que envolvem a pessoa e chegam a tornar-se num verdadeiro “transtorno obsessivo compulsivo”.
Por isso, faz parte da vigilância sadia conquistar o autodomínio da imaginação,
evitando deixar-nos arrastar por ela como por uma enxurrada. Também neste ponto o “sim” à virtude, exige saber dizer muitas vezes um “não” enérgico aos devaneios sensuais.
C) Mortificação da gula:
«A gula é a vanguarda da impureza» (n. 126).
O abade Cassiano no século V, escrevia no seu manual de espiritualidade intitulado Collationes: «O primeiro combate que devemos empreender é contra o espírito de gula, contra a concupiscência da excessiva comida e bebida ... É preciso frisar que a abstinência corporal não tem outra razão de ser senão conduzir-nos à pureza do coração».
Os excessos na comida, e sobretudo na bebida, insensibilizam a alma, fazem com
que a dimensão corporal abafe a espiritual. A idolatria do prazer material do homem,
através dos excessos no comer e no beber puxa para a escravidão do sexo.
A devoção a Maria é essencial ao combate a tais males...
Finalmente, o grande meio para conquistar a virtude da castidade (santa pureza dos sentidos) – depois dos Sacramentos – é a devoção filial e confiante à Mãe de Deus e nossa. Quando as tentações contra a castidade se tornam mais fortes e insistentes, invocar filialmente Maria é o melhor caminho para chegar à paz e à vitória. Mãe puríssima, Mãe castíssima, rogai por mim! Quantas vezes esta breve oração tem tido a força e o sabor de vitória!
- Referência:
(A CONQUISTA DAS VIRTUDES Para uma vida realizada. Padre Francisco Faus)


 

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