quarta-feira, 18 de novembro de 2015

PENSAMENTOS QUE REVIGORAM A CONFIANÇA

São Francisco de Sales ensinava: “Considerai os vossos defeitos com mais piedade do que indignação, com mais humildade do que severidade, e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno”.

Depois do pecado, o demônio do desespero corre para nos dizer: “Tua alma está morta, está perdida, não incomodes mais o Mestre...” (Mc 5, 35-43).
Nesta hora temos de dizer como Jó: “Ainda que o Senhor me tirasse a vida, ainda assim esperaria n'Ele”.
Apesar dos nossos pecados, Jesus nos ama com um amor infinito. Santa Terezinha afirma: “quanto mais pobre e miserável é nossa alma, tanto mais apta está para as operações do Amor que consome e transforma”.
Dizia São Martinho de Tours: “quanto menos prováveis os recursos humanos, tanto mais certa a intervenção da Providência Divina”.
Santa Mônica rezou longos 20 anos pela conversão do seu querido Agostinho, mas teve a alegria de vê-lo um dia convertido, e muito mais: sacerdote, bispo, santo, doutor da Igreja, um dos homens mais importantes que o mundo já viu. Tudo porque ela não desanimou de rezar.
São Francisco de Sales dizia que “a Providência Divina faz tardar o socorro para provocar nossa confiança”.

Santa Terezinha gostava de lembrar que “a nossa desconfiança é o que mais fere o Coração de Jesus”. Na mesma linha de pensamento,São Bernardo, o grande santo doutor, afirmava: “Possuireis todas as coisas dependendo da amplitude do grau de confiança que tiverdes. Se esperais muito de Deus, Ele fará muito por vós. Se esperais pouco, Ele fará pouco”.
As tentações contra a pureza nos tornam mais castos quando as superamos; as tentações contra a ira nos tornam mais mansos; as tentações da gula nos tornam mais fortes na temperança. O combate contra a tentações nos fazem mais fortes e mais vigilantes.
Santa Catarina de Sena, depois de uma fortíssima tentação, perguntou a Jesus: “Onde estáveis, meu Jesus, durante esta tempestade?” E Jesus lhe respondeu: “No meio do teu coração”.
Muitos santos sofreram tentações de fé terríveis: Santa Terezinha, São Vicente, Santa Margarida. A esta última, Jesus disse: “Serás perseguida pelo demônio, pelo mundo, e por ti mesma; serão as tuas três cruzes”.
Santa Terezinha, na luta contra as tentações da fé, dizia: “Precisei fazer mais atos de fé no espaço de um ano do que em toda a minha vida passada”.
“A cada nova ocasião de combater quando o inimigo me quer provocar, procedo com valor. Como sei que o duelo é covardia, não enfrento o adversário, dou-lhe sempre as costas, e, pressurosa, corro para junto de Jesus... É tão doce servir o bom Deus na noite na prova! Só temos esta vida para viver de fé” (idem).
Conhecemos bem a história do paralítico cujos bons amigos fizeram chegar até Jesus, descendo-o pelo teto da casa; por isso, quando os pecados nos impedirem de chegar a Jesus, deixemos que os bons amigos, o sofrimento, o confessor e a confissão nos levem até Ele.
As quedas nos ajudam a desprezar-nos e a confiar em Deus. São remédios contra o nosso orgulho, contra o amor-próprio, a presunção, etc.
Por isso, ao cair, não podemos pisotear a alma, sem querer aceitar, por refinado orgulho, a própria queda, mas, ao contrário, dizer como ensina São Francisco de Sales: “Ó minha alma, pobre alma, levanta-te, é grande a misericórdia de Deus”.
O grande santo também afirmava que “entre a Misericórdia e a miséria há uma ligação grande que uma não pode se exercer sem a outra”.

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