Nas Igrejas dever-se-á entrar com humildade e devoção; o comportamento nos seus interiores deve ser calmo, agradável a Deus, trazendo a paz aos demais, uma fonte não só de instrução mas de frescura mental. (...)
Nas igrejas, as solenidades sagradas devem dominar o coração e a mente; toda a atenção deve ser orientada à oração. Portanto, onde é apropriado oferecer desejos celestiais com paz e tranquilidade, que a ninguém seja permitido provocar rebelião, estrondo ou usar da violência. (…) Devem ser evitadas as conversas vãs, e principalmente o baixo calão e a linguagem profana; o falatório deve cessar em todas as suas formas.
Em suma, tudo o que possa perturbar o culto divino ou ofender os olhos da divina majestade deve ser absolutamente alheio às igrejas, para que, no lugar onde o perdão pelos nossos pecados deveria ser pedido, não haja ocasião de pecado nem o pecado seja cometido. (…) Aqueles porém que desafiarem imprudentemente estas proibições (…) hão de temer a severidade da vingança divina e da nossa, até que tenham confessado a sua culpa e tenham o firme propósito de evitar tais condutas no futuro.
Segundo Concílio de Lyon (1274), Constituição 25
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