Amar a Deus de todo o coração é nada amar tanto como Deus, nada amar senão com os olhos em Deus por Deus; é estar habitualmente disposto a fazer e tudo sofrer para agradar a Deus; é não ter no coração inclinação senão para o que conduz a Deus, aversão senão pelo que desvia de Deus.
Amar a Deus com toda a alma é estar pronto a dar a vida por Deus, a tudo perder antes que perder a graça de Deus; é desterrar da alma todas as impressões que possam desagradar a Deus ou impedir a união íntima com Ele.
Amar a Deus com todas as forças é não nos pouparmos a trabalhos nem sofrimentos para buscar a glória de Deus; é consagrar-lhe o nosso tempo, os nossos talentos o nosso corpo, a nossa saúde, o nosso repouso, toda energia da nossa alma e todo o vigor do nosso corpo.
Amar a Deus com todo o nosso espírito é aplicarmo-nos constantemente a conhecer cada vez melhor as infinitas perfeições de Deus, a vontade e o beneplácito de Deus; é não estudar as ciências profanas senão para nos tornarmos mais úteis ao serviço de Deus.
Vejamos, segundo estes dados, qual o grau de ama que já atingimos.
Pe. Bruno Vercruysse, S.J. in 'Meditações práticas para todos os dias do ano'
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