quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Desprezo de si e humildade - Sta Teresa D'Avila

A princípio, tudo se nos afigura muito árduo, e com razão, porque é guerra contra nós mesmos. Mas começando a trabalhar, Deus opera tanto na alma e lhe faz tai favores, que ela acha pouco tudo quanto se pode fazer nesta vida.

(...) Tudo, ou ao menos quase tudo, depende do esquecimento de nós mesmas e de nossas comidades. Quem deveras começa a servir ao Senhor, o mínimo que lhe pode oferecer é a vida, depois de lhe ter dado a vontade. Que há de temer?

(...) Aprendamos a contradizer em tudo a nossa vontade própria. Se empregardes nisto toda diligência, a pouco e pouco estareis no cume sem saber como. Parece demasiada exigência dizer que não tenhamos satisfação em coisa alguma! É porque não se diz a um tempo quantos prazeres e alegrias acarretam esta contradição, e o que se ganha com ela, ainda nesta vida! Quanta segurança!

(...) Acerca dos movimentos interiores haja muita vigilância, especialmente no que se refere às proeminências. Deus nos livre, por sua Paixão, de dizer ou pensar, para deter-nos nisto: "Sou mais antiga", "tenho mais anos", "trabalhei mais", "tratam melhor a outra". Se surgirem tais pensamentos, atalhai-os com presteza. Demorar neles ou pô-los em prática é peste e origem de grandes males. 

(...) Onde houver disputas de honra ou de dinheiro, crede-me, nunca progredirão muito. Não chegareis a gozar do verdadeiro fruto da oração, ainda que tenhais dela muitos anos de exercício - ou, para melhor dizer, de meditação - porque oração perfeita elimina esses ressaibos.

(...) Considere cada um em si o que tem de humildade e verá os progressos que fez. Parece-me que ao verdadeiro humilde, ainda por primeiro movimento, não ousará o demônio tentar em matéria de superioridades. Sagaz como é, teme o golpe. É impossível uma alma humilde não sair com maior fortaleza e aproveitamento na humildade quando é tentada contra ela.

Está claro, nessa tentação ela revê sua vida passada, compara os seus pobres serviços com os benefícios recebidos de Deus, examina seus próprios pecados e o lugar onde merecia estar por eles. Considera também as grandezas que o Senhor realizou aniquilando-se a Si mesmo para nos deixar exemplo de humildade. Isto faz tanto bem à alma, que o maligno não ousa tornar à carga, para não sair com a cabeça quebrada.

Segui este meu conselho e não o esqueçais: para vingar-vos do demônio e livrar-vos depressa da tentação, não vos contenteis em tirar proveito só no interior - grande mal seria se assim não fosse - mas, também no exterior, procurai que os irmãos se beneficiem com vossas tentações.

Assim que a tentação vos assaltar pedi à prelada que vos mande fazer algum serviço baixo, ou fazei-o como puderdes. Nesta matéria vive sempre estudando o modo de dobrar vossa vontade nas coisas que vos contrariam. O Senhor vos fará descobrir as ocasiões, e com isto durará pouco a tentação.

Deus nos livre de pessoas, desejosas de o servir, que se lembram da própria honra! É mau lucro. 

Sta Teresa D'Avila, Caminho de Perfeição, Cap. 12

As belezas da Ave Maria


Fonte: Livro: O Bom Combate na Alma Generosa


Amados filhos, filhos prediletos, que todos os dias repetis com amor esta encantadora saudação à Virgem Maria, minha celeste Mãe “Ave Maria”.

Eu sou Jesus, o disse Jesus filho desta Mãe amável, da qual vou falar-vos, explicando-vos a Ave Maria.

Desejo-vos explicar a Ave Maria, porque muitos saúdam Minha Santíssima Mãe rotineiramente, sem saberem o que estão dizendo. Desejando que aproveiteis desta belíssima oração, eis o motivo por que desejo hoje explicar-vos quão bela é esta oração composta pelo Pai.

Amados de Meu Coração, o mundo jazia nas trevas do paganismo, o demônio com seus sequazes estavam tomando posse dos corações que foram criados por nós, por isso tor­nou-se necessário que o Verbo Se fizesse carne no seio de uma puríssima Virgem.


Chegando esta hora bendita, como sabeis, foi enviado o anjo a Maria, que, por nossa ordem, saúda esta flor escon­dida na Sua ramagem de virtudes, as mais elevadas.

Ao anjo lhe foi dito: saúda nossa Pomba, nossa Amada: Ave Gratia Plena!

Oh! palavras sublimes, que, compostas por nós, encer­ram tanta grandeza e sublimidade, para saudarmos Aquela que ia ser mais tarde a derrota do inimigo infernal.

Ave, Maria, Gratia Plena. Eu Vos saúdo, ó Maria, porque foste A escolhida para seres o vaso puríssimo, onde vai repousar o Verbo! De graças estais repleta! Eis porque o nosso Deus a ti me enviou para anunciar-te que foste a escolhida para seres a Mãe do Messias prometido. O anjo assim falou, e Maria turbou-Se na Sua grande humildade, porém, sempre obediente às inspirações do céu, pronun­ciou o Fiat. E o anjo lhe anunciou: Bendita serás entre todas as mulheres, porque bendito e sagrado será o Fruto de Vossas puríssimas entranhas!

Amados filhos, quantas vezes não repetis estas tão belas e sublimes palavras compostas por nós, sem saberdes o que estais dizendo! Ah! se os vossos olhos se abrissem e pudes­sem ver como os anjos saúdam a Maria no céu?! Reverentes e em transportes de santa alegria, saúdam a nossa amada: Ave, Maria! Nós vos saudamos, ó Maria, Mãe amável, Mãe puríssima, amabilíssima. Nós vos saudamos com amor e aqui aos Vossos santíssimos pés, nos achamos reverentes para cumprirmos vossas ordens de Mãe amável. Eis amados filhos, que o Coração de Maria se abre e diz a Seus anjos: Vede anjos puríssimos, Meu Coração que vos diz, amo os homens. Amados filhos, Maria quando recebe de Seus anjos veneração e homenagem, imediatamente olhando para vós que ainda estais neste exílio, diz: Ah! se todos os meus filhos do exílio Me louvassem com a Ave Maria, nenhum deles se perderia! Sim, porque quem saúda a Minha Mãe com a Ave Maria predispõe o seu coração para receber as enchentes de Minhas graças.

Filhos amados, saudai a Maria com amor, como os anjos a saúdam. Lembro-vos que Ela é vossa Mãe, Mãe solicita e cari­nhosa sempre pronta em vos socorrer. “Gratia Plena”.

Amados filhos, Maria vossa Mãe, é cheia de graça. Eis como o anjo a saudou: “Ave, Gratia Plena”.

Agora vos pergunto, quando a saudais, refletis no que estais dizendo? Ah! quantos dos que me ouvis, a saudais pensando em vós, nos vossos filhos, vossos amigos, enfim em tudo, menos em Maria. Esta saudação pode ser agradável a Maria? Ah! não. Como um filho pode contentar a sua Mãe, quando lhe fala, não como filho agradecido, mas, sim, como um estrangeiro que jamais a viu? Que dor para esta mãe que ama seu filho, ver que não é reconhecida como tal!

Amados filhos, se rezardes sem atenção, sois filhos ingratos, dais a Maria, que é vossa Mãe, uma espada para seu Coração tão delicado e que tanto deseja ver-vos atentos, para poderdes aproveitar de Seus divinos favores.

Maria é cheia de graça, porque foi escolhida para ser Minha Mãe, portanto tem nas Suas mãos os tesouros do Paraíso, dos quais pode dispôr em vosso beneficio. No entanto, quando dizeis Ave, Maria, cheia de graça, porque recebeis tão pouco? É porque rezais mal, sem atenção, maquinalmente! Passais as contas de vosso rosário e quando chegastes ao fim, tudo perdido! Ah! mais vos valeria que rezásseis só uma Ave Maria bem rezada do que um rosário inteiro sem nenhum fruto. Não é a quantidade que agrada a Maria, mas, sim, a qualidade.

Luiz de Gonzaga quando rezava esta saudação encan­tadora, nunca chegava ao fim, porque se mergulhava na contemplação destas admiráveis palavras que encerram tanta sublimidade!

“Ave, Maria, Gratia Plena”. Maria, Eu Vos saúdo porque o Céu Vos cumulou de graças. És o vaso de eleição do Se­nhor! E em transportes de amor, ficava ele dias e dias contemplando as maravilhas operadas por nós neste vaso de eleição destinado, como Mãe carinhosa, a beneficiar os homens.

Amados filhos, é assim que vós fazeis?...

Ah! que dor para Maria ver-vos tão distraídos na oração, pensando em tudo, menos no que estais dizendo. Se assim fazeis, podereis chegar a aproveitar de seus cari­nhos de Mãe? Só um milagre será capaz de tirar-vos desta rotina que tanto mal faz ás almas, privando-as das doçuras e dos carinhos, com que tanto deseja beneficiar-vos.

Oh! filhos meus, se souberdes saudar a Maria, garan­tida está a vossa salvação. Jamais se ouviu dizer que um Seu devoto se perdesse. Ah! não, jamais vi descer um devoto de Maria ao inferno.

Maria, Minha armadíssima Mãe, repleta de caridade, pois em Seu seio Eu Me achava, foi visitar Sua prima Isabel e esta sem saber por criatura o que em Maria se tinha ope­rado, ao recebê-la, por inspiração divina, A saúda, dizen­do-lhe: quem sou eu para que a Mãe do meu Senhor venha me visitar?! Oh! Maria, bendita és entre todas as mulheres, porque bendito é o fruto de Vossas puríssimas entranhas. Amados filhos, quem revelou estas coisas a Isabel? Não a carne, mas, sim, o céu, e eis que, sem ela saber, disse a Maria o que o anjo lhe tinha dito: “Bendita és tu entre as mulheres, ó Maria.”

Amados filhos, bem podeis avaliar quanto esta oração, ou melhor, esta saudação é agradável ao Coração de Maria e ao Meu. Ave Maria, eu Vos saúdo, ó Maria, cheia de graça! Sim, és um vaso cheio de perfume inebriante. O Senhor é conVosco. Sim, ó Maria, a Trindade augustíssima Vos escolheu para seres a portadora de Seus divinos favores. Bendita sois entre todas as mulheres. Sim, ó Maria, entre todas fostes a escolhida para seres a Mãe de Deus. Portanto, bendita sois, e serás sempre proclamada por todos os anjos e santos bendita! Bendito é o fruto de Vossas entranhas. Só Vós, Maria, tens esta honra de haver sido a escolhida para sacrário, onde o Verbo Se fez carne para habitar no meio dos homens!

Amados filhos, eis como deveis rezar a saudação angé­lica. Poderia chamá-la saudação divina, porque toda ela foi ditada pelo nosso amor.

Oh! filhos que me ouvis, se pudésseis compreender o valor desta saudação bem rezada, como serieis felizes! Aproveitai, não desperdiceis vosso tempo em rezar mal e as pressas. Prestai atenção com quem estais falando e o que estais falando. Se assim fizerdes, na hora da vossa morte estareis repletos de graças para poderdes entrar na vossa pátria, que é o Paraíso.

Quando saudais a Maria com a Ave Maria acrescentais, Santa Maria Mãe de Deus rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

Esta bela súplica foi composta por um fiel servo de Maria, quando o demônio se levantou, querendo roubar-Lhe o mais belo título, que possui — “Mãe de Deus”. Sim, o Meu servo divinamente inspirado pelo céu, em entusiasmo próprio dis verdadeiros servos de Maria, prorrompe em nós três preces: Santa Maria Mãe de Deus rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amados, vede que Ave Maria e Santa Maria não são invenções humanas, mas, sim, divinas, porque estas foram ditadas pelo céu para que assim possais conversar com Maria, pe­dindo-Lhe tudo de que estais precisando. Na verdade, Ela tudo pode, porque tem nas Suas mãos os tesouros de Meu Coração. Ela é a dispensadora de Meus divinos favores. Se alguém prontamente os desejar receber, peça-Me por Maria, porque é por meio dela que dou em abundância meus tesouros. Foi por meio de Maria que desci ao mundo e assim vos abri as portas do Paraíso. É por Maria que dou às almas de boa vontade o que Me pedem. Vinde, portanto, a Maria porque Ela vos conduzirá a Mim.

Amados filhos, exorto-vos a bem rezar a oração ange­lical. Vinde a Maria, com confiança e amor, por meio desta belíssima oração composta pelo nosso amor, para saudar a nossa amada, a nossa Pomba.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Repeti, filhos Meus, esta bela súplica e na hora da morte vereis Maria a vos dizer: Aqui estou, filho Meu, para te assistir nos últimos momentos. Sim, tu, que tanto chamaste por Mim na vida, aqui estou para te ajudar na morte. Vem nos meus braços, vem des­cansar para sempre. Oh! filhos Meus, a vossa morte será nos braços de Maria. Sim, se com Ela souberdes viver na vida, na morte encontrareis Maria.

Rezai, filhos Meus, rezai com amor e alegria, rezai com confiança filial a oração angélica e tereis tudo, que sou Eu mesmo.

Sim, tereis o Meu amor nos vossos corações.
Jesus, o vosso tudo, que eternamente vos abençoará, se souberdes, saudar a Maria.

Devoção das Três Ave-Marias


O PODER DA AVE MARIA

http://osegredodorosario.blogspot.com.br/2010/11/o-poder-da-ave-maria.html

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Máximas a serem meditadas



Por São Vicente Pallotti.


1.      Nosso único fim é a glória de Deus e a salvação da Alma.
2.      O nosso passo único é a morte.
3.      O único mal é o pecado.
4.      O medo único é o do juízo.
5.      O único tormento é o inferno.
6.      O único bem é o Paraíso.
7.      O único conforto é a divina misericórdia e o Patrocínio de Nossa Senhora.
8.      O único exemplo é o da vida de Jesus Cristo.
9.      A única contemplação é a Paixão de Jesus Cristo.
10. O único tesouro é o Sacramento.
11. O único amor é Deus.
12. Ajudar o nosso próximo, nas suas necessidades espirituais e temporais, é o meio seguro para alcançar a misericórdia.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Minutos que parecem séculos

 São tão dolorosas as penas do Purgatório que lá os minutos parecem séculos. Há nas revelações particulares tantos fatos impressionantes que comprovam isto. E demais que é a eternidade? Já não existe o tempo. Os minutos além desta vida são séculos para os que padecem naquelas chamas expiatórias.
       Conta Santo Antonino que um enfermo, vítima de dores atrozes, pedia sempre a morte. Julgava os seus sofrimentos terríveis e acima de toda força humana. Um Anjo lhe apareceu e disse: 
DEUS me mandou para te dizer que podes escolher um ano de dores na Terra, ou um só dia no Purgatório.
 Foi para o Purgatório. O Anjo foi consolá-lo e ouviu este gemido de dor: 
"Anjo ingrato, dissestes que ficaria no Purgatório um só dia e sinto que estou aqui há longos vinte anos pelo menos... Meu DEUS, como sofro!"
 O Anjo responde: 
Como te enganas" Teu corpo está ainda na Terra sem ter baixado à sepultura. A misericórdia de DEUS te concede ainda voltar para um ano de doença na Terra. Queres?
       - Mil vezes, sofrimentos maiores ainda na minha doença.
       Ressuscitou e durante um ano sofreu horrorosamente, mas com um paciência heróica até a morte.
       Este fato foi contado por Santo Antonino de Florença, o prodigioso taumaturgo.

Restos mortais de Santo Antonino de Florença - Basílica de São Marcos, Itália

(Mons. Ascânio Brandão - Tenhamos compaixão das Pobres Almas do Purgatório - Meditações para o mês das Santas Almas do Purgatório)

Fonte:

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Transcrição do Catecismo Mariano

Livro de 1947 - 108 págs


     A Virgem Maria, Mãe de Deus, é a mais eminente de todas as criaturas. Por predestinação de Maria, entende-se o lugar especial que ela ocupou no pensamento de Deus ao fixar o plano da criação. A igreja, na liturgia e pela boca de seus doutores, ensina esta gloriosa predestinação. É este fato que explica todos os privilégios que descobrimos na Santíssima Virgem.

ÍNDICE

I. — Vida da Santíssima Virgem
CAPÍTULO I. — Predestinação de Maria. — Leitura: Uma grande graça de N. Sra. da Salette
CAPÍTULO II. — Promessas e figuras de Maria. — Leitura: O culto de Maria no Oriente
CAPÍTULO III. — Vida da Santíssima Virgem antes da Anunciação. — Leitura: Manuel Belgrano
CAPÍTULO IV. — A Anunciação e o nascimento de Jesus. — Leitura: Fragmento de um símbolo de Maria
CAPÍTULO V. — Da fuga para o Egito até a Paixão. — Leitura: História e tradições
CAPÍTULO VI. — últimos anos da Santíssima Virgem. — Leitura: Relíquias da Santíssima Virgem   

II. — Grandezas e culto de Maria
CAPÍTULO VII. — Grandezas e privilégios de Maria. — Leitura: Maria destruiu todas as heresias
CAPÍTULO VIU. — Culto exterior. — As festividades. — Leitura: Estampas e estátuas de Maria
CAPÍTULO IX. — Peregrinações. — Confrarias. — Leitura: O santuário de Nossa Senhora de Lourdes
CAPÍTULO X. — Orações em honra da Virgem Maria. — Leitura: O Rosário na história da França
CAPÍTULO XI. — Práticas diversas. — Leitura: Invocação de Maria  

III. — História do culto mariano
CAPÍTULO XII. — Devoção a Maria. — Leitura: A bondade e sabedoria de Maria
CAPÍTULO XIII. — Necessidade e vantagens da devoção a Maria Santíssima. — Leitura: O culto de Maria no mar
CAPÍTULO XIV. — Imitação das virtudes de Maria. Leitura: O Venerável Padre Champagnat e a Santíssima Virgem
CAPÍTULO XV. — Desenvolvimento do culto de Maria. — Leitura: Dias consagrados a Maria
CAPÍTULO XVI. — A Virgem Maria e as artes. — Leitura: A Santíssima Virgem e a vida religiosa
CAPÍTULO XVII. — Os grandes servos de Maria. — Leitura: N. Sra. Aparecida — Outros casos Suplemento


__________

OBS.: Que Nossa Senhora, a maior glorificada nesta obra, cumule de bençãos o leitor que a transcreveu e nos enviou.

Faça o download pelo link abaixo;


Fonte:

A Santíssima Eucaristia, nossa força contra nossos inimigos.


Parasti in conspectu meo mensam adversus eos, qui tribulant me — “Preparaste uma mesa diante de mim, contra aqueles que me angustiavam” (Ps. 22, 5).

I. É com razão que a Santíssima Eucaristia foi simbolizada pelo pão milagroso que o Anjo preparou para Elias; pois, assim como o Profeta se sentiu de tal modo fortalecido, que pôde subtrair-se à fúria de Jesabel e chegar ao monte do Senhor, assim os cristãos fortalecidos por este pão divino terão força para vencer todos os formidáveis inimigos que lhes estorvam o caminho da perfeição.

Diz São Cirilo de Alexandria, e confirma-o Santo Tomás, que, “quando Jesus Cristo está dentro de nós, mitiga o ardor da nossa concupiscência, acalma as inclinações desregradas da carne, e robustece a piedade”. Este Sacramento, qual fonte de água, apaga o fogo das paixões que nos consomem; por isso, quem se sentir abrasado pelo fogo de alguma paixão, aproxime-se da Mesa sagrada e logo a paixão será morta ou amortecida. — Pelo que dizia São Bernardo: “Meus irmãos, se alguém não sente tão freqüente nem tão violentamente os movimentos da ira, da inveja, da incontinência, agradeça-o ao Santíssimo Sacramento, que operou nele tão salutar mudança.”

Mais admirável ainda é a força que este alimento divino nos comunica para vencermos o mundo com as suas vaidades. D´onde credes que tiraram os primeiros cristãos aquela força heróica pela qual arrostavam a perda de todos os bens e mesmo a vida, entre os tormentos mais cruéis? Da recepção freqüente da santíssima Eucaristia: Erant perseverantes in communicatione fractionis panis — “Eles perseveravam na comunhão do partir do pão”. Foi ali também que todos os santos acharam a força para se porem acima de todo o respeito humano.

Pelo seu entranhado amor a Jesus sacramentado, São Wenceslau, rei da Bohemia, não se contentava com a comunhão freqüente nem com as visitas repetidas do Santíssimo Sacramento, também durante as noites e no mais rigoroso do inverno; mas com as suas próprias mãos colhia o trigo e as uvas, preparava as hóstias e o vinho para uso no sacrifício da missa, desafiando desta maneira o mundo, que não podia com os seus dictérios desviá-lo daquela boa obra que ao pé dos altares ele resolvera praticar.

II. A santíssima Eucaristia mostra sobretudo o seu poder irresistível em combater por nós e conosco o inferno e em repelir todos os assaltos do demônio. O Doutor Angélico diz que os demônios, quando, pela santíssima Eucaristia, nos vêem unidos e, por assim dizer, incorporados a Jesus, nosso Chefe e Mestre, eles tremem, fogem e deixam de nos molestar, ou se ainda voltam ao assalto, as tentações pouca força têm para nos vencer:Repellit omnem daemonum impugnationem.

Acrescenta São João Crisóstomo que, vendo-nos tintos com o sangue de Jesus Cristo na santa comunhão, os demônios põem-se em fuga e os anjos acodem para nos fazer companhia. De tal modo que nos levantamos da sagrada Mesa como leões, animados de um ardor santo, e longe de temermos os espíritos infernais, somos para eles terríveis e formidáveis: Tamquam leones ignem spirantes ab illa mensa surgamus, diabolo formidabiles. — Daí provém essa profunda paz interior, essa forte inclinação para o bem, essa prontidão na prática das virtudes, essa facilidade em andarmos no caminho da perfeição.

Portanto, meu irmão, se por desgraça te sentes languido no bem, fraco no combate espiritual, acusa-te a ti próprio dizendo com Davi: “Fui ferido como feno, e o meu coração se secou, porque me esqueci de comer o meu pão” (1), que é a santíssima Eucaristia; e ao mesmo tempo toma a resolução de seres mais diligente no futuro.

† “Eis aqui a que ponto chegou a vossa excessiva caridade, ó meu amantíssimo Jesus! Vós me preparastes uma divina mesa com a vossa carne e preciosíssimo sangue, para Vos dardes todo a mim. Quem pode impelir-Vos a tais transportes de amor? Foi unicamente o vosso amorosíssimo Coração. Ó Coração adorável do meu Jesus, fornalha ardentíssima do divino amor, recebei na vossa sacratíssima chama a minha alma, para que, nesta escola de caridade, aprenda eu a pagar com amor ao meu Deus que me deu provas tão admiráveis de seu amor.” (2) — Fazei-o pelo amor de vossa e minha querida Mãe, Maria. (*IV 294.)

----------
1. Ps. 101, 5.
2. Indulg. de 100 dias.
(LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III: Desde a Décima Segunda Semana depois de Pentecostes até o fim do ano eclesiástico. Friburgo: Herder & Cia, 1922, p. 290- 292.)

Fonte: São Pio V

Amor excessivo de Jesus para com os homens

Nos praedicamus Chirstum crucifixum, Iudaeis quidem scandalum, gentibus autem stultitiam — “Nos pregamos a Cristo crucificado, que é de fato para os judeus escândalo e para os gentios loucura” (I Cor. 1, 23).

Sumário . O mistério da Redenção é tão sublime, que os gentios o chamavam uma loucura. Julgavam impossível que um Deus onipotente e felicíssimo se tivesse feito homem e tivesse morrido numa cruz pela salvação dos homens. Como há, pois, cristão que sabem isso pela fé, e vêem um Deus tornado, por assim dizer, louco por amor dos homens, e todavia vivem sem O amar, e mesmo O ofendem e injuriam?... Se no passado nos unimos àqueles ingratos para ofender Jesus, peçamos-Lhe humildemente perdão.

I. São Paulo diz que os gentios, ouvindo-o pregar de Jesus crucificado por amor dos homens, olhavam isto como uma incrível loucura. E como, diziam eles, seria possível crer que um Deus todo-poderoso, que de ninguém tinha necessidade para ser o que é, infinitamente feliz, haja querido, para salvar os homens, fazer-se homem e morrer numa cruz? Seria isto a mesma coisa, diziam eles, que crer um Deus tornado louco por amor dos homens: para os gentios uma loucura. E por isto deixavam de crer.

Mas esta grande obra da Redenção, que os judeus criam e chamavam uma loucura, sabemos nós pela fé que Jesus a empreendeu e a completou. “Nós podemos ver”, diz São Lourenço Justiniani, “a Sabedoria eterna, o Filho unigênito de Deus, tornado, por assim dizer, louco pelo amor excessivo que tinha aos homens.” — O Bem aventurado Jacopone, que no mundo era tão distinto pelo seu saber, tendo-se feito franciscano, parecia enlouquecer pelo amor que consagrava a Jesus Cristo. Um dia apareceu-lhe Jesus e disse: “Jacopone, para que fazes estas loucuras?” — “Porque as faço?” respondeu ele, “porque Vós m´as haveis ensinado. Se eu sou louco, Vós fostes mais louco do que eu, por terdes querido morrer por mim: Stultus sum, quia stultior me fuisti.

Da mesma sorte, Santa Maria Madalena de Pazzi, arrebatada em êxtase, exclamava: “Ó Deus de amor! Ó Deus de amor! É muito grande, meu Jesus, o amor que Vós tendes aos homens. Não sabeis, minhas queridas irmãs, que o meu Jesus não é senão amor? Ainda mais: louco de amor? Sim, louco de amor, digo que Vós o sois, ó meu Jesus, e sempre o direi.” Acrescentava que quando chamava a Jesus amor, queria ser ouvida pelo mundo inteiro, a fim de que o amor de Jesus fosse conhecido e amado de todos os homens.

II. Sim, meu doce Redentor, permiti que Vô-lo diga, a vossa terna Esposa tinha bem razão de Vos chamar louco de amor. Ou então não é uma loucura o haverdes querido morrer por mim, por um ingrato verme da terra, como eu sou, e de quem Vós conhecíeis antecipadamente os pecados e as perfídias? Se Vós, porém, meu Deus, Vos tendes como que tornado louco de amor por mim, como não me tornarei eu louco por vosso amor? Depois de Vos ter visto morrer por mim, como posso pensar em outra coisa senão em Vós? Como posso amar outro objeto senão a Vós! Ah, meu Senhor amabilíssimo, em que lei tão bárbara está escrito que um Deus ame tanto à sua criatura e que depois esta viva sem amar a seu Deus, e mesmo o ofenda e entristeça?

Mas para o futuro não será mais assim! Ó meu Bem soberano, arrependo-me dos ultrajes que Vos fiz, arrependo-me sobre todos os males e quisera morrer de dor. † Amo-Vos, Jesus, meu Deus, sobre todas as coisas; amo-Vos de todo o meu coração, prometo não amar d´aqui em diante senão a Vós, e pensar sempre no amor que me tendes testemunhado, morrendo por mim em tão grandes tormentos. Ó açoites, ó espinhos, ó cravos, ó cruz, ó chagas, ó dores, ó morte do meu Jesus, vós me constrangeis e me forçais a amar aquele que tanto me tem amado!

Ó Verbo incarnado, ó Deus amante! A minha alma está inflamada por Vós. Quisera amar-Vos a ponto de não achar outro prazer, senão em Vos agradar, ó meu dulcíssimo amor. Já que Vós desejais tão ardentemente o meu amor, protesto que não quero viver senão por Vós. Sim, quero fazer tudo o que desejardes de mim. Ah! Meu bom Jesus, ajudai-me: fazei que eu Vos agrade em tudo e sempre, no tempo e na eternidade. — Maria, minha Mãe, rogai a Jesus por mim, a fim de que Ele me dê o seu amor; porque não desejo nesta vida e na outra senão amar a Jesus. (I 547.)
Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo III - Sto. Afonso - págs. 311- 313.

Fonte:

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ave Maria de um Protestante




Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-a todos os dias. "Olha mamãe que oracao linda", disse o garotinho a sua mãe um dia. "Nunca a repita meu filho!", respondeu a mãe. Esta e' uma oração superticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Quando na verdade ela não passa de uma mulher como outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia, nela encontramos tudo o que devemos e não devemos fazer.

Daquele dia em diante o garoto cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais a leitura da Biblia. Um dia quando lia Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciacao do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: 'Ave cheia de graça, o Senhor e' convosco, bendita sois vós entre as mulheres.' Por que a senhora chamou esta oração de superticiosa?

Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel á Virgem Maria, encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: "as geracões a chamarão bem aventurada".

O garotinho não mais comentou tais passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas facinantes palavras para a Mãe de Jesus, Nosso Salvador.

Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais ouvir tais insultos e com indignação interrompeu-os dizendo: "Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Nao! O anjo chamou-a de Cheia de Graca e Bendita entre todas as mulheres. Maria é a mãe de Jesus Cristo, e consequentemente mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações chamarão-a de abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo e menosprezando-a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangélho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã".

A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. "Ah meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!".

E realmente não demorou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a ÚNICA e VERDADEIRA religião, e abraçou-a, se tornando um de seus mais ardentes apóstolos.

Algum tempo após sua conversáo, ele encontrou com sua irmã casada que censurou-o dizendo: Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permití-los abraçar a religião dos Papas.

A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar esse seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damascus. Ocorreu então que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação.
Aí o irmão chegou até ela e conversou afetivamente dizendo: Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, apenas faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará a conclusão de que o catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta fé.

Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação do seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.

Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell (Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: "O garoto que virou católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, dedicou sua vida inteira ao serviço de Deus." 'Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!' O que sou, devo a Nossa Senhora.

Vocês tbm meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado á Nossa Senhora, e nunca esqueçam de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça á Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na rocha(Pedro), e da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mateus XVI, 18

Fonte:

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Livro - Filotéia ou Introdução à Vida Devota

Baixar o livro aqui.
Formato: PDF
Tamanho: 9,95 MBObs.: Normalmente o arquivo será aberto com as páginas na diagonal, neste caso basta girar a visualização no sentido anti-horário para facilitar a leitura.

Esta é uma das principais obras de São Francisco de Sales. Um verdadeiro compêndio da vida devota. O livro oferece ao leitor recomendações e exercícios para a boa condução da alma a Deus, à prática das virtudes e da oração. Traz também, avisos necessários contra as tentações mais comuns e o modo de como renovar e conservar a alma na devoção.
(Traduzida por Frei João José P. de Castro, O.F.M.)
+

Para comprar Livraria e Editora Permanência:



Relacionado:
Como levar uma vida Católica no mundo
Conferências baseadas na obra “Filotéia ou Introdução à Vida Devota”, de São Francisco de Sales, dadas pelo Prof. Cláudio de Cicco, Instrutor da Congregação Mariana N.S. Aparecida e S. José.
+

ÍNDICE ANALÍTICO

São Francisco de Sales – Vida
Obras
Prefácio de S. Francisco de Sales
Oração dedicatória

PRIMEIRA PARTE

Avisos e exercícios necessários para conduzir a alma que começa a sentir os primeiros desejos da vida devota, até possuir uma vontade resoluta e sincera de abraça-lá
1. A natureza da devoção
2. Propriedades e excelências da devoção
3. A devoção é útil a todo estado e circunstâncias da vida
4. Necessidade dum diretor espiritual para entrar e progredir nos caminhos da devoção
5. Necessidade de começar pela purificação da alma
6. Antes de tudo é necessário que a alma se purifique dos pecados mortais
7. Em seguida é necessário purificar a alma de toda a afeição ao pecado
8. Como alcançar este segundo grau de pureza da alma
9. Meditação sobre a criação do homem
10. Meditação sobre o fim do homem
11. Meditação sobre os benefícios de Deus
12. Meditação sobre os pecados
13. Meditação sobre a morte
14. Meditação sobre o último juizo
15. Meditação sobre o inferno
16. Meditação sobre o paraíso
17. Meditação sobre uma alma que delibera a escolha entre o céu e o inferno
18. Meditação para deliberar entre a vida mundana e a vida devota
19. Espírito necessário para fazer bem a confissão geral
20. Protestação da alma a Deus para confirmar-se numa resolução inabalável de servir-lhe e para concluir os atos de penitência
21. Conclusão de tudo o que fica dito sobre o primeiro grau da pureza da alma
22. Necessidade de purificar a alma de todos os afetos ao pecado venial
23. Necessidade de purificar a alma das coisas inúteis e perigosas
24. Necessidade de purificar a alma mesmo das imperfeições naturais

SEGUNDA PARTE

Diversos avisos para elevar a alma a Deus por meio da oração e da recepção dos sacramentos
1. A necessidade da oração
2. Breve método de meditação. Primeiro ponto da preparação: pôr-se na presença de Deus
3. Segundo ponto da preparação: a invocação
4. Terceiro ponto da preparação: propor-se um mistério
5. Segunda parte da meditação: As considerações
6. Terceira parte da meditação: Os afetos e as resoluções
7. A conclusão e o ramalhete espiritual
8. Avisos utilíssimos acerca da meditação
9. A aridez espiritual na meditação
10. A oração da manhã
11. A oração da noite e o exame de consciência
12. A solidão do coração
13. As aspirações ou orações jaculatórias e os bons pensamentos
14. A santa Missa e o melhor modo de ouvi-la
15. Outros exercícios públicos e comuns de devoção
16. Devemos honrar e invocar os santos
17. Como se deve ouvir e ler a palavra de Deus
18. Como se devem receber as inspirações
19. A santa confissão
20. A comunhão frequente
21. Como se deve comungar

TERCEIRA PARTE

Avisos necessários para a prática das virtudes
1. A escolha das virtudes
2. Continuação das reflexões necessárias sobre a escolha das virtudes
3. A paciência
4. A humildade nas ações exteriores
5. A humildade interior é a mais perfeita
6. A humildade nos faz amar a nossa própria abjeção
7. Modo de conservar a reputação juntamente com o espírito de humildade
8. A mansidão no trato com o próximo e os remédios contra a cólera
9. A mansidão para conosco
10. Deve-se tratar dos negócios com muito cuidado, mas sem inquietação nem ansiedade
11. A obediência
12. Necessidade da castidade
13. Conselhos para conservar a castidade
14. O espírito de pobreza unido à posse de riquezas
15. Modo de praticar a pobreza real, permanecendo na posse das riquezas
16. As riquezas de espírito no estado de pobreza
17. A amizade em geral e suas espécies más
18. As mais perigosas amizades
19. As verdadeiras amizades
20. Diferença das amizades vãs e verdadeiras
21. Avisos e remédios contra as más amizades
22. Outros avisos sobre as amizades
23. Exercício de mortificação exterior
24. A sociedade e a solidão
25. A decência dos vestidos
26. As conversas e, em primeiro lugar, como se há de falar de Deus
27. Honestidade das palavras e respeito que se deve ao próximo
28. Os juízos temerários
29. A maledicência
30. Alguns outros avisos acerca do falar
31. Os divertimentos; em primeiro lugar os honestos e lícitos
32. Os jogos proíbidos
33. Os bailes e outros divertimentos permitidos, mas perigosos
34. Quando se pode jogar ou dançar
35. A fidelidade devida a Deus tanto nas coisas pequenas como nas grandes
36. Devemos ter um espírito justo e razoável
37. Os desejos
38. Avisos para os casados
39. Da honestidade do leito conjugal
40. Avisos para as viúvas
41. Uma palavra sobre a virgindade

QUARTA PARTE

Avisos necessários contra as tentações mais comuns
1. Não se deve fazer caso do que dizem os mundanos
2. É preciso dotar-nos de coragem
3. Natureza das tentações; diferença entre o sentir e o consentir
4. Dois belos exemplos sobre este assunto
5. Consolação para uma alma que se acha tentada
6. Como a tentação e a deleitação podem ser pecados
7. Meios contra as grandes tentações
8. É preciso resistir às pequenas tentações
9. Meios contra as pequenas tentações
10. Modo de fortificar o coração contra as tentações
11. O desassossêgo
12. A tristeza
13. As consolações espirituais e sensíveis e como nos devemos portar nelas
14. Securas e esterilidades espirituais
15. Frisante exemplo para esclarecimento da matéria

QUINTA PARTE

Avisos e exercícios necessários para renovar e conservar a alma na devoção
1. Necessidade de renovar todos os anos os bons propósitos
2. Consideração da bondade de Deus em nos chamar ao seu serviço, segundo as protestações feitas na primeira parte
3. Exame da alma sobre o seu adiantamento na vida devota
4. Exame do estado da alma para com Deus
5. Exame do estado da alma para consigo mesma
6. Exame do estado da alma para com o próximo
7. Exame sobre as paixões
8. Afetos que se devem seguir a este exame
9. Considerações próprias para se renovar os bons propósitos
10. Primeira consideração: a excelência da nossa alma
11. Segunda consideração: a excelência das virtudes
12. Terceira consideração: o exemplo dos santos
13. Quarta consideração: o amor de Jesus Cristo por nós
14. Quinta consideração: o amor eterno de Deus por nós
15. Afetos gerais sobre as considerações precedentes, para concluir este exercício
16. Sentimentos que se devem conservar depois deste exercício
17. Resposta a duas objeções possíveis contra esta introdução
18. Três avisos importantes para terminar esta introdução


Fonte:
http://catolicosalerta.wordpress.com

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

"Seu dia não terminou ainda se você não rezou seu rosário todo", disse o Pe. Jahir Brito, FBMV

Procurando por alguns sermões no site da Familiae Beatae Mariae Virginis, encontrei aqui uma homilia do Pe. Jahir Brito na Solenidade de Nossa Senhora do Rosário. Ouvindo-o, fiquei muito feliz por ouvir as belas e sábias palavras do fundador do Mosteiro de Nossa Senhora da Fé e do Rosário. E no minuto 26:45, ouço, então, o apelo do padre aos fiéis, à rezar o Santo Rosário diariamente. Leia o pequeno trecho ou faça o download do sermão inteiro aqui:
"Ah! O grande remédio para nós e para os outros! O grande remédio para nós e para os outros: rezar o rosário inteiro! rezar o rosário inteiro! Não deixe de rezar o rosário inteiro! 'Ah, padre, eu não tenho tempo'. Tenha vergonha de dizer isso! Tenha vergonha de dizer isso, por mais trabalho que tenha. Sabe porque? Digo sempre isso: tempo, todo mundo tem igual: 24 horas por dia. E nós distribuímos nossos interesses nessas 24 horas; e aquilo que interessa menos, não dá tempo! Tempo é amor. Se amarmos verdadeiramente à nossa senhora; se amarmos verdadeiramente à nossa própria salvação; se amarmos verdadeiramente a salvação dos outros, não faltará tempo para rezar o rosário! Não faltará! Eu vos pergunto: qual é a mãe que no fim de um dia disse: 'Hoje fiquei tão cheia de trabalho que não tive tempo de dar mama ao meu filhinho'? Ela vai ficar com fome, ela vai ficar com prejuízo, ela vai ficar sem dormir, mas o menininho dela não vai ficar com fome, não é verdade? Não vai. Porque? Por que tempo é amor. Então se amarem o rosário, vão ter tempo para rezar o rosário; por mais que tenham trabalho o dia todo (...cansativo, solicitado por tanta gente), não importa! Por isso eu lhes digo:Seu dia não terminou ainda se você não rezou seu rosário todo. Se você não rezou o seu rosário todo, ainda é hoje; não é amanhã não! 'Ah, mas já passou de meia-noite': eu lhes digo: é uma vergonha que tenha passado de meia-noite sem rezar o rosário. Mas se passou de meia-noite, vai ser meia-noite e vinte minutos, meia-noite e sessenta minutos, meia-noite e cento e vinte minutos, meia noite e cento e oitenta minutos, e lá se vai. Não acabou o dia ainda não!"


Fonte:

terça-feira, 19 de novembro de 2013

CONTRA A PL122

[via Fratresinunum.com]

Enquanto isso, no Brasil…
Alguns pró-vidas nos escrevem informando que o PLC 122/2006, outro rebento do PT, concebido para criminalizar a todos que condenam a prática homossexual, poderá ser votado amanhã, quarta-feira (20), na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.
A novidade é que um substitutivo ao projeto original foi apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A nova redação omite, em uma manobra para atenuar as oposições, a expressão “homofobia” — os subterfúgios semânticos parecem ter sido o grande “achado” dos promotores da agenda maçônica no Brasil, já que, em geral, os tímidos oposicionistas, depois de uma enxurrada de valores anti-cristãos, se deixam acalentar por qualquer mínimo afagado (vide o PL 3/2013 e a delicadeza da CNBB).
Em compensação, a nova versão reforça os famigerados conceitos de “orientação sexual” e “identidade de gênero”, termos especialmente cunhados pela engenharia social Novus Ordo a fim de fazer crer que o sexo biológico é irrelevante, importando somente o “gênero socialmente construído”. Certamente, a nova versão, aparentemente mais branda, porém, muito mais ardilosa, terá efeitos bem mais devastadores na sociedade.
O que fazer?
- Rezar, pedindo a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora, que tal projeto nunca seja aprovado;
- Escrever para o bispo de sua diocese — esqueça a CNBB e sua comissão nacional que em nada defende a vida –, pedindo-lhe que se manifeste publicamente contra esse projeto e tome atitudes tão corajosas como a de Dom Thomas Paprocki, bispo de Springfield;
- Escrever para os senadores da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, pedindo o arquivamento do PLC 122.
E-MAILS E TELEFONES DOS SENADORES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA
=====================================================
EDUARDO LOPES (PRB-RJ)
TELEFONE: (61) 3303-5730
(61) 3303-2211
eduardo.lopes@senador.leg.br
______________________________________________________
GIM ARGELO (PTB-DF)
TELEFONE: (61) 3303-1161/3303-1547
(61) 3303-1650
gim.argello@senador.leg.br
______________________________________________________
JOÃO CAPIBERIBE (PSB-AP)
TELEFONE: (61) 3303-9011/3303-9014
(61) 3303-9019
capi@senador.leg.br
______________________________________________________
JOÃO DURVAL (PDT-BA)
TELEFONE: (61) 3303-3173
(61) 3303-2862
joaodurval@senador.leg.br
______________________________________________________
JOÃO VICENTE CLAUDINO (PTB-PI)
TELEFONE: (61) 3303-2415/4847/3055
(61) 3303-2967
j.v.claudino@senador.leg.br
______________________________________________________
LÍDICE DA MATA (PSB-BA)
TELEFONE: (61) 3303-6408/ 3303-6417
(61) 3303-6414
lidice.mata@senadora.leg.br
_____________________________________________________
MAGNO MALTA (PR-ES)
TELEFONE: (61) 3303-4161/5867
(61) 3303-1656
magnomalta@senador.leg.br
______________________________________________________
OSVALDO SOBRINHO (PTB-MT)
TELEFONE: (61)
3303-1146/3303-1148/3303-4061
(61) 3303-2973
osvaldo.sobrinho@senador.leg.br
___________________________________________________
PAULO DAVIM (PV-RN)
TELEFONE: (61) 3303-2371 / 2372 / 2377
(61) 3303-1813
paulodavim@senador.leg.br
______________________________________________________
PAULO PAIM (PT-RS)
TELEFONE: (61) 3303-5227/5232
(61) 3303-5235
paulopaim@senador.leg.br
______________________________________________________
RICARDO FERRAÇO (PMDB-ES)
TELEFONE: (61) 3303-6590
(61) 3303-6592
ricardoferraco@senador.leg.br
______________________________________________________
ROBERTO REQUIÃO (PMDB-PR)
TELEFONE: (61) 3303-6623/6624
(61) 3303-6628
roberto.requiao@senador.leg.br
______________________________________________________
SÉRGIO PETECÃO (PSD-AC)
TELEFONE: (61) 3303-6706 a 6713
(61) 3303.6714
sergiopetecao@senador.leg.br
_____________________________________________________
SÉRGIO SOUZA (PMDB-PR)
TELEFONE: (61) 3303-6271/ 6261
(61) 3303-6273
sergiosouza@senado.leg.br
______________________________________________________
WILDER MORAIS (DEM-GO)
TELEFONE: (61)3303 2092 a (61)3303 2099
(61) 3303 2964
wilder.morais@senador.leg.br

SEJA UM BENFEITOR!