“Apenas duas coisas podem nos salvar em uma hora tão difícil"
Em 1862, São João Bosco relatou aos
seus alunos o sonho que tivera algumas noites antes. Ele o descreveu como uma
“alegoria” que continha profundas lições espirituais.
Desde então, muitas pessoas começaram
a achar que os sonhos de Dom Bosco são “proféticos” e que descrevem um futuro
tempo de provação para a Igreja.
Porém, tal como acontece com muitos
sonhos, o conteúdo deles não se aplica necessariamente a um período específico
de tempo, mas serve como um lembrete geral do que é verdadeiramente importante
durante qualquer situação de crise.
Abaixo estão alguns trechos do sonho
de Dom Bosco. Ele compara a Igreja com um grande navio sendo atingido por
grandes ondas e ataques inimigos. No entanto, no meio de tudo isso, o navio
permanece o seu curso, protegido por
dois pilares que não o deixam afundar:
“Imaginem que vocês estão comigo numa
praia, ou antes, sobre um escolho isolado, onde não é possível ver outro espaço
de terra, a não ser aquele que lhes está sob os pés. Em toda aquela vasta
superfície das águas se via uma multidão inumerável de navios em ordem de batalha,
cujas proas eram terminadas por um agudo esporão de ferro em forma de lança,
que, onde era dirigido, feria e traspassava qualquer coisa. Estes navios
estavam armados com canhões, carregados com fuzis e armas de todo gênero, com
matérias incendiárias e também com livros, e avançavam contra um navio muito
maior e mais alto que todos eles. Por meio do esporão, tentam chocar-se com
ele, incendiá-lo, ou ao menos causar-lhe todo o dano possível.
Aquela nave majestosa, ricamente
adornada, era escoltada por muitas embarcações menores que recebiam dela os
sinais de comando e executavam manobras para se defender das frotas
adversárias.
O vento lhes era desfavorável e o mar
agitado parecia favorecer os inimigos. No meio da imensa extensão do mar
elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes
uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, em cujos pés
pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum (Auxílio dos
Cristãos). Sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma
Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e, debaixo, um outro cartaz com as
palavras: Salus Credentium (Salvação dos que crêem).
Toda a frota inimiga se aproxima para
interceptar e afundar a nau capitânia a todo custo. Eles bombardeiam com tudo o
que tinham: livros e panfletos, bombas incendiárias, armas de fogo, canhões. A
batalha continua cada vez mais furiosa. As proas pontiagudas rebatem a nau
capitânia de novo e de novo, mas não adiantam, pois, incólume e destemida, ela
continua em seu curso. Às vezes, um formidável aríete quebra um buraco no
casco, mas, imediatamente, uma brisa das duas colunas sela instantaneamente o
corte.
A Igreja aguarda provações muito
graves. O que sofremos até agora é quase nada comparado ao que vai acontecer.
Os inimigos da Igreja são simbolizados pelos navios que se esforçam ao máximo
para afundar a nau capitânia. Apenas duas coisas podem nos salvar em uma hora
tão difícil: a devoção a Maria e a comunhão freqüente. Vamos fazer o nosso melhor
para usar esses dois meios e que outras pessoas usem-os em todos os lugares”.
Em 1862, São João Bosco relatou aos
seus alunos o sonho que tivera algumas noites antes. Ele o descreveu como uma
“alegoria” que continha profundas lições espirituais.
Desde então, muitas pessoas começaram
a achar que os sonhos de Dom Bosco são “proféticos” e que descrevem um futuro
tempo de provação para a Igreja.
Porém, tal como acontece com muitos
sonhos, o conteúdo deles não se aplica necessariamente a um período específico
de tempo, mas serve como um lembrete geral do que é verdadeiramente importante
durante qualquer situação de crise.
Abaixo estão alguns trechos do sonho
de Dom Bosco. Ele compara a Igreja com um grande navio sendo atingido por
grandes ondas e ataques inimigos. No entanto, no meio de tudo isso, o navio
permanece o seu curso, protegido por
dois pilares que não o deixam afundar:
“Imaginem que vocês estão comigo numa
praia, ou antes, sobre um escolho isolado, onde não é possível ver outro espaço
de terra, a não ser aquele que lhes está sob os pés. Em toda aquela vasta
superfície das águas se via uma multidão inumerável de navios em ordem de batalha,
cujas proas eram terminadas por um agudo esporão de ferro em forma de lança,
que, onde era dirigido, feria e traspassava qualquer coisa. Estes navios
estavam armados com canhões, carregados com fuzis e armas de todo gênero, com
matérias incendiárias e também com livros, e avançavam contra um navio muito
maior e mais alto que todos eles. Por meio do esporão, tentam chocar-se com
ele, incendiá-lo, ou ao menos causar-lhe todo o dano possível.
Aquela nave majestosa, ricamente
adornada, era escoltada por muitas embarcações menores que recebiam dela os
sinais de comando e executavam manobras para se defender das frotas
adversárias.
O vento lhes era desfavorável e o mar
agitado parecia favorecer os inimigos. No meio da imensa extensão do mar
elevavam-se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas, pouco distantes
uma da outra. Sobre uma delas havia a estátua da Virgem Imaculada, em cujos pés
pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum (Auxílio dos
Cristãos). Sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma
Hóstia de grandeza proporcional à coluna, e, debaixo, um outro cartaz com as
palavras: Salus Credentium (Salvação dos que crêem).
Toda a frota inimiga se aproxima para
interceptar e afundar a nau capitânia a todo custo. Eles bombardeiam com tudo o
que tinham: livros e panfletos, bombas incendiárias, armas de fogo, canhões. A
batalha continua cada vez mais furiosa. As proas pontiagudas rebatem a nau
capitânia de novo e de novo, mas não adiantam, pois, incólume e destemida, ela
continua em seu curso. Às vezes, um formidável aríete quebra um buraco no
casco, mas, imediatamente, uma brisa das duas colunas sela instantaneamente o
corte.
A Igreja aguarda provações muito
graves. O que sofremos até agora é quase nada comparado ao que vai acontecer.
Os inimigos da Igreja são simbolizados pelos navios que se esforçam ao máximo
para afundar a nau capitânia. Apenas duas coisas podem nos salvar em uma hora
tão difícil: a devoção a Maria e a comunhão freqüente. Vamos fazer o nosso melhor
para usar esses dois meios e que outras pessoas usem-os em todos os lugares”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário