Clique na imagem para acessar a CARTA ENCÍCLICA AD CAELI REGINAM, do Sumo Pontífice Papa Pio XII,SOBRE A REALEZA DE MARIA E A INSTITUIÇÃO DA SUA FESTA
quarta-feira, 31 de maio de 2023
terça-feira, 30 de maio de 2023
Ninguém vai ao Pai senão por Mim
O Pastor que escolhe o silêncio em vez de defender a verdade é um mercenário
segunda-feira, 29 de maio de 2023
EDUCAÇÃO DA SINCERIDADE
Podemos considerar a sinceridade:
1º – Nas nossas relações conosco: é a sinceridade propriamente dita, a sinceridade ou a retidão pessoal;
2º – Nas relações com outrem: é a franqueza.
As vantagens da sinceridade
“Em educação, como nas muitas outras coisas, a melhor maneira de ser hábil é ser reto“
(F.Kiefer- A autoridade, p.103)
As vantagens:
– A sinceridade embeleza a criança, enobrece o jovem, glorifica o homem maduro.
– A sinceridade constitui a maior honra e o maior prazer dos pais.
– A sinceridade facilita o trabalho da educação. Em certos casos, ela está intimamente ligada à confiança, que é absolutamente necessária aos pais para educarem os seus filhos na pratica da virtude.
– A sinceridade é a pedra de toque das verdadeiras amizades.
A sinceridade obriga a fazer boas confissões, e assegura, por conseqüência, a salvação e a saúde da alma.
Os meios de desenvolver a sinceridade
Que se deve fazer para desenvolver a sinceridade nas crianças?
– Dar o exemplo da sinceridade.
– Inspirar uma profunda estima pela sinceridade.
– Animar todo ato de sinceridade.
Que fará o educador para dar o exemplo da sinceridade?
Seguirá as duas regras seguintes:
– Nunca se deve enganar a criança.
– Nunca se deve mentir diante dela.
É tal a importância de não enganar a criança, que se o educador a não observar, torna-se praticamente professor de mentira. Com efeito, as promessas não efetuadas, as ameaças sem execução, as palavras irrefletidas, por pouco que se repitam, ensinam à criança, desde a mais tenra idade, que as palavras diferem sensivelmente dos atos. A criança a quem se fez tomar algum medicamento, um emético, por exemplo, garantindo-lhe que é excelente, nunca o há de esquecer. E, por seu turno, quando a mentira lhe for útil, quer para chegar aos seus fins, quer para evitar algum castigo, será levada a dissimular.
… Tudo o que é inexistente dever ser suprimido ou explicado: por exemplo, sinos da Páscoa que vêm trazer os ovos…o diabo que aparece no espelho das meninas vaidosas, etc… Nunca se deve enganar as crianças. De mais, há a temer que a criança, piedosamente enganada, quando chegar o dia em que conheça enfim a verdade, não envolva na mesma derrocada das suas ilusões ingênuas os mistérios mais graves da nossa fé. Segunda regra – Para dar bom exemplo: nunca mentir diante das crianças.
Como incutir uma alta estima pela sinceridade?
– Falando-lhes dela sempre com elogio e admiração.
– Censurando-lhes severamente toda a palavra e todo o ato mentiroso.
– Afirmando bem que terão orgulho de seus filhos, se praticarem sempre esta generosa virtude.
Como se pode fortalecer a sinceridade das crianças?
– Pela fé.
Pela lembrança e convicção das grandes verdades. Deus vê tudo; sabe sempre a verdade; a mentira é um pecado; o demônio é o pai dos mentirosos, etc.
– Pela discrição.
Se os pais são discretos nunca mortejarão dos escrúolos e da ingenuidade dos filhos. E, com mais razão, nunca os descobrirão; uma só confidência traída pode fechar o coração para sempre.
– Pela atenuação do castigo ou pelo perdão.
A criança deve sempre notar uma diferença sensível entre a maneira como se trata uma falta confessada, e a maneira como se estabelece o castigo duma falta encoberta. Sem o reconhecimento desta prática, a criança julgará que a sua ingenuidade é a causa do seu desgosto, e nunca mais renovará as sua confidências.
Que se há de fazer, se apesar de todas estas precauções, a criança se deixa arrastar a dizer alguma mentira?
Manifestar-se-á uma surpresa contristada por ser tratar com um pequeno mentiroso.
Uma mãe, tendo surpreendido uma mentira nos lábios da sua filhinha de quatro anos de idade, tomou o ar mais consternado, e pronunciou com um gravidade penetrante:
“A minha filhinha mentiu! É a primeira vez que se mente em minha casa! Também a minha filhinha não jantará hoje, por que merece ser castigada, e a mamãe não comerá por causa deste desgosto.” (autêntico)
Que se deve fazer se há reincidência?
Ser-se-á mais severo: poder-se-á, por exemplo, tratar o culpado com desdém durante um certo tempo e não ter com ele mais que as relações necessárias; não acreditar já o que diz. Em seguida, faz-se-lhe-á ver quanto é feia a mentira e como Deus a puniu: os Livros Santos fornecem-nos exemplos fáceis de comentar: a história de Ananias e Safira, por exemplo.
Catecismo da Educação – Abade René de Bethléem
quinta-feira, 25 de maio de 2023
PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA – PARTE 1 – O PRIMEIRO DEGRAU DA PACIÊNCIA
Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est
Quando estamos estudando para adquirir uma virtude, geralmente, é melhor planejar começar pelas ações exteriores e, daí, seguir para as disposições interiores de onde procedem essas ações.
De acordo com esta regra, devemos começar por reprimir todos os sinais de ressentimento e raiva quando formos ofendidos, quando alguém nos contrariar ou dificultar algum trabalho em que estivermos envolvidos.
Se, apesar de tudo isso, pudermos manter um semblante impassível e tranquilo, e evitar qualquer expressão de sentimento pessoal e aborrecimento, este já é um grande ponto ganho.
Sou capaz de fazer isso? Por que é importante começar com a paciência exterior?
Primeiro, porque ela ajuda enormemente a acalmar os sentimentos dentro de nós, da mesma forma que podemos nos enfurecer quando nos irritamos externamente.
A paz logo retornará se mantivermos um semblante sereno e um comportamento tranquilo.
Em segundo lugar, porque a serenidade exterior mantida nas adversidades, edifica os outros e honra a Cristo nosso Senhor, assim como a impaciência e a irritabilidade desedificam e desonram o nome de cristão.
Devo me lembrar disso quando me sentir tentado a ceder ao meu orgulho ferido e a retaliar aqueles que me ofenderam.
O próprio Senhor aponta a nossa paciência exterior como a primeira coisa em que devemos imitá-lo, pois diz: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”.
A mansidão é apenas paciência em sua manifestação exterior. Se sou sincero em meu desejo de seguir os passos de Cristo, meu Senhor, eis o melhor ponto para começar.
Devo por Sua causa e por Seu amor ser mais gentil com aqueles que me causam dor, mais tranquilo sob palavras e ações que me ferem ou magoam.
segunda-feira, 22 de maio de 2023
A maldita sodomia, um pecado que hoje em dia é louvado
quinta-feira, 18 de maio de 2023
(PACIÊNCIA E IMPACIÊNCIA) SOBRE A PACIÊNCIA – INTRODUÇÃO
Fonte: Bulletin Hostia (SSPX Great Britain & Ireland) – Tradução: Dominus Est
A Paciência é uma virtude pela qual suportamos, com coragem e constância, uma variedade de males aos quais estamos continuamente expostos nesta vida mortal, tais como aflições (exteriores ou interiores), doenças, dores do corpo ou do espírito, perdas, decepções, carências, afrontas, injúrias e outras cruzes de diversos tipos que, mais ou menos, atingem os homens em todas as condições da vida e em todas as fases da vida, desde o rei até o mendigo, da nossa infância até nossa decrépita velhice.
Ora, sob todos esses males, o bom cristão é sustentado pela virtude da paciência, de tal forma que não se abate, nem se deixa abater, por nenhuma cruz, acidente ou sofrimento: nem mesmo, nessas ocasiões, é afastado do caminho da virtude ou impedido do amor e do serviço de Deus, mas continua, com coragem, em seu caminho para o céu carregando sua cruz após seu Redentor, sem murmurar ou reclamar. Quão amável é esta paciência cristã!
Ela tem, até mesmo, a admirável propriedade de transformar todos os males da vida em tantos grandes e sólidos bens, tornando-os todos úteis para a eternidade: e, entretanto, os torna leves e fáceis, e adoça tudo o que neles é amargo, temperando-os com a consideração da Santa Vontade de Deus.
São Paulo diz: “Ora, nós sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, para o bem daqueles que, segundo o seu desígnio, foram chamados.” (Rm 8,28).
Festa da Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo
quarta-feira, 17 de maio de 2023
3 coisas que atraem a presença dos Anjos para dentro de casa
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- O TEMPO DE FÁTIMA ACABOU?
- Mensagem de Fátima: O apelo do dia 13 de Maio
- NÃO TEMAIS! SOU O ANJO DA PAZ ...
- A LÚCIA .. No Céu, no Céu, no Céu, Um dia a irei ver........
- Fátima atualizada pela Irmã Elena Aiello: Comunismo, modernismo, punição divina e o triunfo de Maria
- A Mensagem de Fátima e as famílias dos Pastorinhos sob o olhar de Deus
- “Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda”… Saiba o que a vidente de Nossa Senhora em Fátima revelou ao Padre Fuentes. (Parte II)
- “Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda”… Saiba o que a vidente de Nossa Senhora em Fátima revelou ao Padre Fuentes:
- A Irmã Lúcia de Fátima conta a Visão do Inferno
- "Oh, meu Jesus...", A ORAÇÃO DE FÁTIMA
sábado, 13 de maio de 2023
13 DE MAIO – FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
- O TEMPO DE FÁTIMA ACABOU?
- Mensagem de Fátima: O apelo do dia 13 de Maio
- NÃO TEMAIS! SOU O ANJO DA PAZ ...
- A LÚCIA .. No Céu, no Céu, no Céu, Um dia a irei ver........
- Fátima atualizada pela Irmã Elena Aiello: Comunismo, modernismo, punição divina e o triunfo de Maria
- A Mensagem de Fátima e as famílias dos Pastorinhos sob o olhar de Deus
- “Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda”… Saiba o que a vidente de Nossa Senhora em Fátima revelou ao Padre Fuentes. (Parte II)
- “Deus vai castigar o mundo, e vai castigá-lo de uma maneira tremenda”… Saiba o que a vidente de Nossa Senhora em Fátima revelou ao Padre Fuentes:
- A Irmã Lúcia de Fátima conta a Visão do Inferno
- "Oh, meu Jesus...", A ORAÇÃO DE FÁTIMA
Outros excelentes textos sobre Fátima:
segunda-feira, 8 de maio de 2023
Santo Atanásio descreve a vida e tentações de Santo Antão
sexta-feira, 5 de maio de 2023
QUANDO A VIRGEM FALA
Ao iniciarmos o mês de maio, tradicionalmente consagrado à devoção à Santíssima Virgem Maria, convém meditar um pouco nos exemplos que nossa Mãe Celestial nos dá. Contentemo-nos, hoje, em analisar suas palavras.
Fonte: La Porte Latine – Tradução: Dominus Est
Poucas palavras
Raras são as palavras que a Sagrada Escritura nos apresenta em relação à Santíssima Virgem Maria. Já encontramos aqui uma lição para nós que, frequentemente, abusamos da língua para falar a torto e a direito. Ninguém fala muito sem acabar falando mal.
As circunstâncias da Anunciação e da Visitação são, particularmente, eloquentes a este respeito. Enquanto a Santíssima Virgem acabava de receber do anjo Gabriel a notícia mais extraordinária que uma criatura poderia ouvir, ou seja, que ela seria a Mãe do Salvador, o que a Virgem fez? O que teríamos feito em seu lugar?
Sem dúvida teríamos ido de casa em casa, de família em família, às comadres e compadres para dar a notícia. Notícia ainda mais importante porque teríamos sido favorecidos com uma graça maior.
Ora, mas o que a Sagrada Escritura nos diz? “Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias, e saudou Isabel” (Lc 1, 39-40).
Eis o exemplo de Maria: sem fofocas, sem comentários, sem confidenciar segredos de forma imprudente. Não, o sentido do dever e da caridade fraterna prevalecem. Sua prima, já idosa, esperava o primeiro filho: ela deveria ir ajudá-la.
Se examinarmos a extensão e o conteúdo das palavras da Virgem Maria, veremos que as que são dirigidas às criaturas (anjos ou homens) são breves, enquanto as dirigidas a Deus são longas (cf. o Magnificat). Eis uma nova lição que nos foi dada por nossa Mãe Celestial.
Nós, que somos incansáveis em nossas conversar com as criaturas somos, muitas vezes, breves em nossas conversas com Deus. A oração nos cansa, nos aborrece ou não nos é interessante. Nada como o exemplo da Virgem Maria, que conversa longamente com a Santíssima Trindade e se limita ao essencial com as criaturas.
Como se fará isso?
Muitas vezes imaginamos a Virgem Maria já vivendo no céu e na visão beatífica. Nada poderia ser mais falso quando se percorre os Evangelhos.
Quando o anjo Gabriel lhe anuncia que seria a Mãe do Messias, a Santíssima Virgem não pode deixar de lhe fazer uma pergunta. Já unida a São José pelos laços do matrimônio, tendo feito voto de virgindade a Deus, ela não entende como conciliar todos esses elementos. Então, a pergunta então floresce natural e simplesmente em seus lábios: “Como se fará isso?” pois não conheço varão” (Lc 1,34).
A Santíssima Virgem, enquanto viveu nesta terra, viveu pela fé, assim como nós. Ela teve a visão depois de sua Assunção. Até então, ela tinha que acreditar naquilo que não necessariamente entendia.
É por isso que o Evangelho diz algumas vezes: “E Maria conservava todas estas coisas, meditando-as em seu coração” (Lc 2,19 e 51).
Ou seja, a Santíssima Virgem é um modelo para nossa vida de fé. Além disso, ela é a guardiã da nossa fé. Virgo fidelis, ora pro nobis!
Fazei tudo o que vos disser
No início da vida pública de Nosso Senhor, encontramos Nossa Senhora, que então será muito discreta até a Paixão. Maria foi a primeira a ser convidada para as bodas de Caná (Jo 2, 1) e só depois Jesus e seus discípulos (Jo 2, 2).
Ora, a Santíssima Virgem é a primeira a perceber que o vinho tinha se esgotado. Os jovens, noivos, seus pais e amigos, os convidados em geral, ainda não haviam percebido nada. Maria, como boa dona de casa, atenta, delicada, atenciosa e também discreta, percebe o desastre que ameaça os esposos neste dia de alegria.
Nem a maternidade divina de Maria nem a sua vida de fé são pretextos para dispensar-se das tarefas quotidianas. Não é porque está rezando e meditando que Maria deixa São José se virar para comer e o Menino Jesus lavar suas roupas.
Certamente, o mandamento da caridade é único, mas tem dois objetos hierárquicos: Deus e o próximo. O autêntico amor de Deus nunca afasta as almas das criaturas de Deus, sobretudo das que as rodeiam.
Maria, então, simplesmente aponta para Jesus que o vinho está prestes a acabar. Apesar da resposta aparentemente descompromissada de seu Filho, ela encoraja os servos com estas palavras: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).
O que dirá Ele? Ela não sabe. O que ele ordenará? Ela ignora. Mas o que é certo é que o que Ele diz deverá ser obedecido e o que Ele ordena deverá ser executado.
A obediência de Maria a Deus é incondicional e sem reservas, porque “só Deus é bom” (Mt 19,17). Portanto, não há necessidade de se preocupar com a bondade de seus desejos particulares. Há apenas a necessidade de cumprir a vontade de Deus.
A obediência de Maria e o que ela nos aconselha está muito longe de uma discussão sindical que termina às três horas da madrugada com a assinatura do compromisso entre as partes envolvidas. “Fazei tudo o que ele vos disser”.
Teu pai e eu…
Consideremos uma última palavra de Maria que nos indica também o espírito com que devemos viver para sermos cristãos.
Depois de procurar Jesus por três dias no final de sua peregrinação a Jerusalém, seus pais o encontram no Templo onde Ele discute com os doutores. Como uma boa mãe, preocupada com a ausência inexplicada de seu Filho, a Santíssima Virgem exclama: “Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição” (Lc 2, 48).
Nós, que conhecemos todos os privilégios, todas as graças, todos os favores com que a Santíssima Virgem foi agraciada, não temos dúvida que ela superava São José em muitas coisas. Se Maria tivesse dito: “Eu e teu pai te procurávamos”, não teríamos achado isso ilegítimo, dada a sua santidade.
Mas, no entanto, a Santíssima Virgem sabe que santidade e autoridade são duas realidades que não necessariamente se sobrepõem. Ela é, inquestionavelmente, mais santa do que ele. Mas ele é e continua sendo o chefe da Sagrada Família. É, portanto, ele quem é citado primeiro: “Teu pai e eu…”.
Pe. François Knittel, FSSPX